Novo protesto foi realizado na tarde desta terça-feira, 18, por moradores da comunidade São Sebastião, no bairro do Prado. Os moradores alheios as últimas discussões acerca das lombadas eletrônicas voltaram a bloquear os dois sentidos da Avenida Assis Chateaubriand.
O protesto começou por volta das 15h, com direito à ocupação das vias e fogo em pneus e madeira. A reivindicação é a mesma: o religamento das lombadas eletrônicas, como forma de evitar atropelamentos. Alguns manifestantes chegaram a anunciar que só iriam desbloquear a Avenida se as autoridades religassem ainda hoje a lombada.
Um dos líderes da comunidade conhecido como Cláudio Bolinha disse ao Alagoas24Horas que o protesto foi um engano, “um erro de comunicação”, já que os moradores não compareceram a reunião com o superintendente de Transporte e Trânsito de Maceió, Pinto de Luna.
“Eu e outro líder estávamos viajando e não fomos à reunião. Os moradores desavisados resolveram fazer novo protesto para reivindicar o religamento, mas não houve conversa com o superintendente”, confessou Bolinha.
O protesto acabou mobilizando equipes dos Bombeiros, BPTran e Centro de Gerenciamento de Crises da PM, que vai agendar uma nova reunião com a SMTT.
O BPTran foi acionado para reorganizar o trânsito na região. Os veículos estavam sendo desviados por ruas paralelas à Avenida Assis Chateaubriand, no sentido Jaraguá/Pontal da Barra. Motoristas aproveitaram para reclamar do congestionamento nos dois sentidos da Avenida. “Os maiores prejudicados nesses protestos somos nós motoristas, que temos que enfrentar congestionamentos depois de um dia de trabalho, ou entre um compromisso e outro”, desabafa um condutor.
Irregularidades
O desligamento das lombadas se deu em função quando o novo superintendente da SMTT, Pinto de Luna, descobriu que a superintendência paga – de forma irregular – à empresa responsável pelas lombadas eletrônicas e pelos semáforos instalados na capital alagoana.
Tais irregularidades consistem no vencimento dos contratos em 2006 e na manutenção do serviço por meio de indenização, sem a realização de nova licitação.
Luna garantiu que o problema das lombadas será resolvido após realização de certame licitatório para a contratação de uma empresa que preste este tipo de serviço.
Crédito: Priscylla Régia/Alagoas24Horas
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