Sanguessuga: MPF pede indisponibilidade de bens de réus

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), solicitou a indisponibilidade de bens de 12 réus envolvidos na chamada Operação Sanguessuga. O pedido foi feito com o intuito de prevenir que os acusados realizem atos de dilapidação patrimonial, desfazendo-se de seus bens caso tenham de repor os prejuízos causados aos cofres públicos.

Segundo o procurador regional da República Roberto Thomé, a iniciativa "trata de impor medidas concretas contra os reputados responsáveis por desvio e apropriação ilegal de recursos que deveriam ter sido aplicados no resgate do verdadeiro caos que é a saúde da população brasileira".

Os recursos, feitos junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, são contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que indeferiu liminar para decretar indisponibilidade de bens dos réus.

Nove deles são pessoas físicas: Luiz Antônio Trevisan Vedoin, Adalberto Testa Neto, Íris Xavier Simões, Darci José Vedoin, Cleia Maria Trevisan Vedoin, Paulo José Antônio Bastos, Antônio Sérgio de Aragão Topazio, Muriel de Rezende Camargo e Alessandra Trevisan Vedoin. As três pessoas jurídicas são Delta Veículos Especiais LTDA, Planan Indústria, Comércio e Representação LTDA e Unisau – Comércio e Indústria LTDA.

Operação Sanguessuga

Deflagrada em 2006, após investigações iniciadas no MPF de Mato Grosso e conduzidas com a Polícia e a Receita Federal, a Operação Sanguessuga revelou a existência de um esquema de desvios de recursos provenientes de emendas parlamentares direcionadas para a área da saúde, em especial para compra de ambulâncias e equipamentos. Os crimes de fraude a licitações, contra a Administração Pública e de lavagem de dinheiro foram praticados em quase todos os Estados brasileiros, durante aproximadamente cinco anos

Fonte: Terra

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