Minas Gerais registra 98ª cidade em situação de emergência

Minas Gerais tem 98 cidades em situação de emergência por causa das chuvas que atingem o estado desde outubro de 2010. O número está no boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado neste domingo (23). As quatro cidades a entrarem recentemente na lista foram Buritizeiro e Joaquim Felício, que tiveram registro de enxurradas, e Seritinga e Piranguçu, com registros de inundação.

Ao todo, a Defesa Civil de Minas registrou 17 mortes em decorrência das chuvas, sendo a primeira morte no dia 23 de novembro de 2010 e a mais recente, no dia 20 de janeiro de 2011. Segundo o boletim, 1.313.475 pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado, sendo que 89 delas ficaram feridas, 17.301 foram desalojadas e 2.626 desabrigadas. O estado não tem registro de nenhuma pessoa desaparecida.

Desde o início da temporada que a Defesa Civil considera chuvoso, que começou em outubro de 2010, 243 casas e 138 pontes foram destruídas e 6.765 casas e 360, danificadas.

Das 98 cidades, 27 cidades tiveram o decreto de situação de emergência homologado ou reconhecido. O decreto passa a ser homologado quando o estado analisa o relatório da prefeitura e aprova as informações. O decreto passa a ser reconhecido na terceira etapa do processo, quando o relatório é encaminhado para o Ministério da Integração Nacional e também é aprovado.

As cidades que estão com decreto homologado ou reconhecido são: Divino, Itueta, Muriaé, Jampruca, Matipó, Guarará, Mathias Lobato, Galiléia, Entre Folhas, Ponte Nova, Santana dos Montes, Cataguases, Lajinha, Mantena, Tumiritinga, Eugenópolis, Resplendor, Miraí, Goiabeira, Governador Valadades, Guaraciaba, Cuparaque, Belo Horizonte, Ubá, Visconde do Rio Branco, Coração de Jesus, Itanhomi.

No boletim da Defesa Civil divulgado neste domingo, 50 cidades que decretaram situação de emergência estão em análise pela Defesa Civil, antes da fase de homologação. Desde outubro, 21 cidades tiveram o decreto arquivado, o que significa, segundo a Defesa Civil, que as informações prestadas não configuravam a gravidade exigida na situação de emergência.

Fonte: G1

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