Santa Mônica participa da pesquisa nacional ‘Nascer no Brasil’

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A Maternidade Escola Santa Mônica e mais duas maternidade alagoanas – Santa Olimpia, de Palmeira dos Índios, e Santa Maria, de Arapiraca -, foram escolhidas para participar da pesquisa nacional ‘Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento’que tem o objetivo de traçar o perfil real da assistência do parto no País através de amostragem de 24 mil gestantes e seus filhos em todos os estados brasileiros.

Até a próxima quarta-feira, 2, a médica Mariza Themer, coordenadora da pesquisa pela Fiocruz, realiza capacitação para sete residentes de enfermagem da Santa Mônica que farão parte da equipe de pesquisa. O treinamento, além do conhecimento do projeto, questionários e material de análise, inclui também o treinamento do uso de equipamentos eletrônicos, similares aos utilizados no censo do IBGE, que permitirão a coleta, análise e transmissão dos dados de forma rápida e precisa.

Segundo o coordenador da pesquisa na Santa Mônica, professor de pediatria Cláudio Soriano, o pesquisa ‘Nascer no Brasil’ vai avaliar o atendimento às gestantes do pré-natal até o parto, e culminará com o entendimento das causas da prematuridade, das questões que levam mães e recém-nascidos a terem complicações após o parto, e a prevalência do parto cesariana. “O parto cesariana já está sendo visto como um problema de saúde pública, pois nos hospitais particulares já tem prevalência de 90%, e isto eleva o risco de patologias para as mães e os recém-nascidos. Por isso a necessidade de revisão da indicação da cesariana freqüente, explica Soriano.

Visando o êxito da análise da pesquisa foram sorteadas maternidades de Alagoas com perfis diferenciados. Uma maternidade de alto risco, com UTI materna e neonatal, uma pública com classificação de baixo risco e uma maternidade privada.

De acordo com o coordenador, a pesquisa nacional terá duração de dois meses. No entanto, Cláudio Soriano reforçou que através da parceria entre a Fiocruz, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a pesquisa será ampliada para todas as maternidades do Estado no segundo semestre de 2011.

Fonte: Wedja Santos/MESM

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