Alagoano é aprovado em seis faculdades

Carlos Manoel Holanda Costa. Estudante de 18 anos de idade que, em 2011, tornou-se o ‘fera’ do ano na disputa – muitas vezes árdua – por vaga numa faculdade federal. Isso porque o ex-aluno do Colégio Contato, em Maceió, conseguiu superar milhares de candidatos em nada mais, nada menos, do que seis processos seletivos do País, escolhendo o curso de Direito como aquele ao qual irá se dedicar – com o afinco que sempre lhe guiou – nos próximos anos.

De acordo com o pai, Milton Holanda, Carlos foi aprovado para os vestibulares da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da Universidade Mackenzie, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), também em São Paulo, e, por fim, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, que já utiliza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como processo de seleção.

Milton explica que o fato de o filho querer se dedicar à área do Direito Empresarial, professores do ramo recomendaram o jovem estudante a ingressar na FGV, onde teve de se submeter à prova oral na segunda fase do exame de seleção, no qual foi um dos 50 aprovados.

“O vestibular deles é muito rígido e concorrido. Lá ele terá à disposição uma excelente estrutura, encontrando o subsídio necessário à carreira que escolheu seguir”, disse, orgulhoso, o pai coruja, cuja filha, de apenas 15 anos, também pretende prestar vestibular para o curso de Direito. “Minha expectativa só cresce no sentido de que ela também alcance seus objetivos. Seria muito gratificante ver ambos realizados profissionalmente, atuando como juízes ou desembargadores”, entusiasmou-se.

Ainda de acordo com Milton, o filho Carlos Manoel sempre se dedicou aos estudos de forma natural, nunca abdicando de uma vida considerada normal. “Ele sempre estudou cerca de duas horas por dia em casa. Nunca tive o trabalho de mandá-lo estudar. Ele leva uma vida social sem stress, semelhante de que qualquer garoto da idade dele, que sai com os amigos para jogar futebol, por exemplo”, salientou o pai, acrescentando que o mais interessante foi a possibilidade de o filho escolher uma das seis instituições de ensino superior, ‘graças ao seu esforço’.

“Ele também passou por um cursinho bastante conceituado em São Paulo, mas o mérito é praticamente exclusivo dele, que soube, com os pés no chão, usar os exames como uma espécie de treino, ganhando mais experiência na medida em que se submetia a cada teste”, complementou Milton Holanda, destacando ainda a ‘fama’ do filho em decorrência do feito logo quando concluíra o ensino médio. “Hoje mesmo um jornalista já nos localizou para entrevistá-lo, além do que fomos ao colégio onde o Carlos estudou para uma ‘sessão de fotos’”, revelou.

Já o fera Carlos Manoel minimizou as palavras do pai, apesar de reconhecer o esforço necessário à aprovação em tantos testes. “Acredito que eu sempre fui um bom fazedor de provas desde criança. Nunca fui de estudar muito, mas sempre procuro prestar muita atenção às aulas. Hoje já me considero um sujeito calejado, pois, sempre vou para um exame bastante calmo”, destacou o já estudante universitário, para quem o carnaval deste ano terá um gostinho especial.

“Só fiquei um pouco nervoso quando fiz a prova oral na FGV. Mas deu tudo certo. Vou continuar curtindo os finais de semana como sempre fiz”, reforçou Carlos Manoel, revelando ainda que as matérias preferidas eram, surpreendentemente, matemática e física. “As pessoas me questionam sobre isso, já que são disciplinas quase que odiadas pela maioria e que nada têm a ver com o meu curso. Acho que isto também me ajudou como um diferencial na hora de fazer os exames”, comentou.

Fonte: Assessoria

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