Corpos de jovens desaparecidas são encontrados na Ufal

As adolescentes estavam desaparecidas desde o dia 26 de fevereiro.

Alagoas24HorasDocumentos de homens foram encontrados próximo ao local

Documentos de homens foram encontrados próximo ao local

Seguranças da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) encontraram na tarde desta quarta-feira, 9, duas ossadas humanas em um matagal próximo ao Radar Meteorológico, que podem ser de duas irmãs que residiam no Conjunto Lucila Toledo e estavam desaparecidas há 26 dias.

A descoberta dos corpos em estado avançado de decomposição se deu por meio de um cachorro.

Os seguranças contaram que um cão encontrou as ossadas e levou parte de um pé para uma chácara localizada próximo a Ufal. Assustado com o achado macabro, o proprietário da chácara levou o material humano aos seguranças, que iniciaram uma busca na região.

Pouco tempo depois de a notícia ter se espalhado na região apareceu no local do achado uma mulher identificada como Jucileide de Oliveira Marques, que acredita que os corpos são de suas filhas: Fabiana e Luana de Oliveira Marques, de 19 e 14 anos, desaparecidas há quase um mês.

Jucileide afirma que reconheceu os corpos pelo que sobrou das roupas, pelos cabelos e por ter encontrado as chaves de sua casa próxima das ossadas.

A mãe contou ao Alagoas24Horas que as meninas saíram de casa no momento em que ela não estava e não voltaram mais. Ela afirma que nenhuma das duas possuía envolvimento com drogas nem ilícitos e não sabe a quem atribuir o crime bárbaro. Ainda segundo Jucileide, Fabiana era estudante e trabalhava como empregada doméstica.

Nossa equipe conversou com vizinhos das vítimas para saber se há pistas do que teria ocorrido com as adolescentes, mas eles confirmaram que "elas não tinham problemas com ninguém”.

O cabo do Geraldo, do BPGD (Batalhão de Policiamento de Guarda) informou que também encontraram no matagal documentos de dois homens. A polícia não pretende divulgar a identidade dos dois porque ainda não sabe se os documentos foram jogados no local, se o local funciona como ‘desova’ e há outras ossadas, ou se de fato os documentos pertencem aos autores do crime.

Um dos policiais do BPGD adiantou que um dos corpos apresenta perfuração à bala na nuca. No entanto, somente após o trabalho da perícia será possível confirmar se as vítimas são mesmo as jovens que estavam desaparecidas, saber como elas foram mortas e o que aconteceu no local.

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