Na tarde desta sexta-feira (18), foi assassinado com quatro tiros de pistola 380, em sua residência, que fica situada na Travessa São Benedito, no Jardim Acácia, no bairro do Pinheiro, o capitão da Polícia Militar Luacir Albuquerque Macário, 49.
Segundo informações dos policiais que fazem parte do 4º Batalhão, o oficial foi morto porque reagiu a um assalto. Eles ainda disseram que e empregada doméstica foi abordada e, logo em seguida teria passado a ser refém de um dos assaltantes quando chegava à casa do capitão. Macário tentou negociar, mas não obteve êxito e após o bandido negar a liberação da moça, eles terminaram tendo uma luta corporal. O assaltante disparou vários tiros em direção ao capitão que morreu no local. Fora da residência outro assaltante aguardava a ação do bandido que atirou no capitão.
O pai da vítima passou mal ao ver o corpo do capitão e revoltado citou que os direitos humanos só servem para os bandidos.
Para a diretoria da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), tanto este crime bárbaro, como outros que ocorrem diariamente no Estado de Alagoas, necessitam de investigação minuciosa. O Governo do Estado deve valorizar o cidadão e melhorar a segurança pública. “A desvalorização por parte do Governo Estadual desmotiva os policiais a trabalhar no combate ao crime, que se prolifera devido à ineficiência da força pública. A violência não está mais escolhendo classe social”, afirmou major Fragoso.
O presidente da Assomal, o major Wellington Fragoso, em nome da diretoria, disse ainda que todos os oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar estão consternados com o que aconteceu e, mesmo o capitão PM Macário não sendo associado ao clube, receberá todo apoio no que se refere ao pagamento das despesas com o enterro. “Como oficiais temos o compromisso de ajudar todos que fazem parte da corporação”, finalizou.
O caso será investigado pelo delegado do 7º Distrito Policial, Denisson Albuquerque.
