Antonio Jorge Gomes, de 41 anos
A delegada Maria Aparecida, do 22º Distrito da Capital, investiga o desaparecimento de Antonio Jorge Gomes, de 41 anos, músico e lutier (consertava os instrumentos musicais da banda da PM), que sumiu misteriosamente desde 11 de fevereiro deste ano, último dia em que foi visto por amigos e familiares. A polícia já suspeita de que ele tenha sido vítima de assassinato.
A hipótese é levantada em virtude de a família do músico não ter comunicado à polícia, não registrou BO (Boletim de Ocorrência) e nem deu publicidade ao fato.
O desaparecimento chegou ao conhecimento da delegada por meio de uma denúncia anônima no qual um vizinho alertava que logo após o fato apareceu um colchão sujo de sangue em um terreno próximo e depois chegara um colchão novo na casa de Antônio Jorge, localizada na Rua Aminadabe Valente, no bairro do Trapiche da Barra.
A delegada estranha ainda o fato de o filho do músico, Jackson Willams Felix Gomes da Silva, 18 anos, não ter comunicado o fato a ninguém e, atualmente, os seus contatos são feitos por meio do telefone do pai.
Além disso, Jackson passou a ter comportamento diferente daquele observado quando o pai estava em casa. Ele realiza farras em casa e comprou uma moto Shinerai, coisas que não eram permitidas pelo músico.
O filho diz que Antônio Jorge teria viajado para Pernambuco com um amigo, mas não sabe para qual cidade, nem onde teria se hospedado. Ele também não se mostra preocupado em procurá-lo.
Maria Aparecida revela que, na casa do desaparecido, existe muito material de construção (areia, brita, nervuras, lajotas, etc.) o que dificulta as buscas no local.
A delegada esteve na manhã desta terça-feira (22), na residência do desaparecido, em busca de indício do suposto crime, e adiantou que vai continuar investigando o caso até ter uma definição do que realmente aconteceu ao músico.
