As inscrições para implantação de centros de inclusão digital (telecentros) foram reabertas na segunda-feira (21), conforme publicado no Diário Oficial do Estado. Prefeituras, ONGs e associações têm até o dia 04 de abril para submeter proposta e receber os equipamentos e incentivos do Governo de Alagoas. O edital e as inscrições estão disponíveis pelo site ‘www.digitalagoas.al.gov.br’.
Na última seleção foram aprovados 25 telecentros, que estão em fase de ajustes estruturais para receber os equipamentos. O Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec) reabriu o edital para selecionar mais 24 entidades, visto que nem todas inscritas anteriormente atenderam aos requisitos previstos no edital.
Aos selecionados, o Itec vai fornecer equipamentos e móveis em forma de concessão, conectividade de internet banda larga garantida via satélite por antenas fornecidas pelo Ministério das Comunicações e treinamento para os monitores. Será também responsável pela instalação do sistema operacional nas máquinas e pelos conteúdos didáticos, doados pelo projeto Acessa São Paulo. O espaço físico, os monitores e demais despesas mensais do espaço ficam sob responsabilidade das entidades selecionadas.
A seleção acontece a partir de análise de documentos e vistoria nos locais onde serão instalados os telecentros. “Avaliaremos se a documentação corresponde às exigências do programa, depois iremos conhecer o local proposto. Caso não seja o ideal, solicitamos a adequação e depois formalizamos o convênio com prazo de três anos, podendo ser prorrogado dependendo de cada caso”, explica o diretor-presidente do Itec, Nelson Menezes.
O projeto de implantação de telecentros é parte do programa DigitAlagoas, que une esforços para diminuir os índices de exclusão digital no estado. Através do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), o Governo de Alagoas está investindo R$ 1,5 milhão no programa, que engloba outros projetos, como o trabalho em convênio com o Sebrae Alagoas para atuar na transformação de aproximadamente 200 lan houses em centros de inclusão digital.
A expectativa é atingir cada comunidade de uma forma distinta, difundindo conhecimento e auxiliando jovens e adultos a se inserirem no mercado de trabalho. “Na primeira fase do projeto estivemos em contato direto com os responsáveis pelos telecentros durante as vistorias e assinatura dos convênios, alguns que trabalharam bastante para se adequarem às exigências e levarem essa oportunidade para suas comunidades. Nossa expectativa é receber propostas de entidades determinadas a abraçarem verdadeiramente este projeto, como as que selecionamos até então”, conclui Menezes.
