Uma comissão formada por três engenheiros da Serveal (Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas S/A) tem 15 dias para emitir um laudo sobre as causas do desabamento de um galpão registrado neste sábado, dia 26, no município de Murici. Oito crianças ficaram feridas no momento do desabamento.
Esta foi a segunda vez que um galpão construído em acampamento para as vítimas das enchentes de junho do ano passado desabou. O primeiro aconteceu em União dos Palmares, no acampamento Lajinha, em fevereiro deste ano e deixou duas crianças feridas.
Além do laudo sobre as causas do novo desabamento, o presidente do Serveal, Ronaldo Patriota, informou – por meio da assessoria – que todos os outros nove galpões construídos para as vítimas das enchentes em Alagoas passarão uma inspeção minuciosa.
O galpão que desabou em murici foi projetado pelo Serveal e a construção é de responsabilidade da construtora Atlântica. O órgão de governo é responsável pela contratação da empresa e fiscalização da obra.
No primeiro desabamento registrado, o laudo da Serveal – também realizado por três engenheiros – apontou que foi utilizada madeira insuficiente e de má qualidade. Na época, Patriota disse que o galpão teve a construção iniciada sem a devida autorização e não estava concluído, por isso não deveria estar sendo usado pela comunidade.
Ainda segundo a Serveal, o próprio presidente esteve no local do desabamento realizando os primeiros levantamentos no local.
Crédito: Tribuna União/Cortesia
Crédito: Tribuna União/Cortesia
Crédito: Tribuna União/Cortesia
