Artesãos contabilizam prejuízos após incêndio

Flávia Duarte/Alagoas24Horas

Incêndio destruiu totalmente sete estandes do Pavilhão do Artesanato

Artesãos do Pavilhão do Artesanato, no bairro de Pajuçara, começaram nesta segunda-feira, dia 4, a fazer o levantamento dos prejuízos causados no incêndio registrado no último sábado, dia 2. Sete estandes foram totalmente danificados pelo fogo e outros atingidos pela água utilizada para debelar o incêndio.

Os proprietários do prédio, que foi construído há dez anos, aguardam para hoje a finalização do trabalho de perícia do Corpo de Bombeiros Militar para dar início à reestruturação do espaço, que teve estandes e telhados destruídos. O seguro do prédio cobrirá estes prejuízos.

Já os comerciantes das sete barracas danificadas não tinham seguro e perderam todo o material de comercialização. Os prejuízos ainda não foram calculados, uma vez que a área atingida ainda não pôde ser liberada para os comerciantes.

O proprietário do prédio, Hélvio Cavalcante Costa, espera reabrir a parte não danificada pelo incêndio a partir da próxima quarta-feira, dia 6. “A perícia vai concluir hoje se houve dano à estrutura do prédio. Estamos aguardando a conclusão dos trabalhos dos Bombeiros para iniciar as obras no prédio e reabrir parte do Pavilhão”, ressaltou.

Hélvio informou que os prejuízos teriam sido menores caso os equipamentos do Corpo de Bombeiros estivessem funcionando. “Tinha muitos homens dos Bombeiros, mas não tinha carro com água para resolver o problema. Nossas instalações estavam passando por adequações já para atender as novas normas de incêndio. Temos extintores, hidrantes e estávamos instalando os sensores de fumaça. Vamos ter que investir tudo de novo”, completou.

O incêndio teria iniciado através de um curto-circuito em um dos estandes do pavimento térreo. De acordo com os comerciantes, no princípio do incêndio apenas um caminhão-tanque foi encaminhado para o local, mas não tinha água o suficiente para apagar as chamas.

Para apagar o incêndio os Bombeiros contaram a ajuda de caminhões de água da empresa Limpel e Viva Ambiental.