Boletim da dengue mostra redução de casos

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Nos últimos três meses Alagoas notificou 6.240 casos a menos de dengue em relação ao mesmo período do ano passado. Em números relativos, isso significa que a redução foi de quase 70%, já que no mesmo período de 2010 foram registrados 9.672 casos, enquanto que entre 1º de janeiro a 02 de abril passado, o número caiu para 3.432 casos. "Devemos estar atentos, cada um fazendo o que pode e intensificando as ações em parceria com os municípios", alerta o secretário da Saúde, Alexandre Toledo.

Os números mostram que o trabalho permanente, realizado pelo Governo do Estado e prefeituras, tem surtido efeito positivo, segundo a diretora Estadual de Vigilância Epidemiológica, Cleide Moreira. “Essa redução é fruto das ações de busca ativa dos focos do mosquito, do tratamento químico, bem como, da limpeza dos quintais e terrenos baldios, das palestras em escolas e da distribuição de material educativo à população”, enumera.

No entanto, ainda de acordo com Cleide Moreira, a população deve continuar em alerta para evitar que a Dengue ocasione uma epidemia em Alagoas, como a registrada em 2010. “Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença, é necessário manter bem tampados os recipientes de água, remover folhas, galhos e tudo que possa impedi-la de correr pelas calhas, além de fechar bem os sacos de lixo, deixando-os fora do alcance de animais e não permitindo o acúmulo sobre as lajes”, recomenda.

A diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau salienta que “também é necessário trocar a água dos vasos de plantas aquáticas, enchendo-os de areia”. Ela alerta que é imprescindível “lavar com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água e virar todas as garrafas com a boca para baixo, evitando que acumulem água dentro”.

Risco de epidemia – Isso porque, na sua concepção, caso a população não siga rigorosamente estas recomendações, outros municípios alagoanos irão registrar epidemia de Dengue ao longo deste ano. Atualmente, segundo o último Boletim Epidemiológico da Sesau, Belém, Estrela de Alagoas, Palmeira dos Índios, Colônia de Leopoldina, Marechal Deodoro, Maragogi e Rio Largo estão em situação epidêmica, já que a taxa de incidência da doença nestes municípios a superior a 300 casos por 100 mil habitantes.

Cleide Moreira afirma, ainda, que ações de prevenção contínuas são importantes para evitar o desencadeamento de formas graves da doença, a exemplo da hemorrágica, além de estar em alerta para a detecção do surgimento do vírus tipo 4. “Todas as ações estão sendo desenvolvidas de forma integrada, reunindo técnicos estaduais e municipais, priorizando desde a prevenção até a assistência às vítimas”, sentencia.

Fonte: Ascom Sesau

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