Greve da Polícia Civil pode ser suspensa

A categoria voltará a se reunir no dia 26 com agentes penitenciários e Policiais Militares ligados às associações para construir um movimento unificado da Segurança.

A greve da Polícia Civil de Alagoas, marcada para começar na próxima terça-feira, 26, está ameaçada. Uma decisão proferida pela desembargadora Nelma Padilha tornou a greve da categoria ilegal. O setor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) ingressou na Justiça com pedido de reconsideração da decisão, mas admite que será difícil reverter a situação.

O diretor jurídico do Sindpol, Stélio Pimentel, explicou ao Alagoas24Horas que a desembargadora havia decretado a ilegalidade da paralisação de advertência da categoria, que durou 72 horas. No entanto, o Sindpol só recebeu o decreto após o fim da paralisação. A decisão também se aplicaria a uma paralisação posterior, ou seja, a greve programada para o dia 26.

O secretário de Defesa Social, coronel Dário César disse hoje será intolerante com o movimento grevista e que a greve poderá acarretar uma série de punições como corte do ponto, suspensão, advertência e até demissão, tudo conforme o decreto da Justiça.

“O Tribunal de Justiça de Alagoas considera toda greve de servidores públicos ilegal. Não sabemos o motivo, nem o entendimento da Justiça. O que sabemos é que nenhuma categoria é ouvida para saber o que pretendem, ou o que levou à greve”, criticou.

A categoria voltará a se reunir no dia 26 com agentes penitenciários e Policiais Militares ligados às associações para construir um movimento unificado da Segurança. “Somente nesse dia vamos decidir se a greve será deflagrada ou não”, disse Pimentel.

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