A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), manteve a prisão preventiva decretada pelos juizes de direito da 17° Vara Criminal da Capital à Mariana Laurindo Ferro e outras cinco pessoas presas em flagrante em 11 janeiro deste ano acusadas dos crimes de formação de quadrilha e roubo à um micro-ônibus.
A defesa dos acusados alegou no pedido de liberdade que os mesmos estão presos por mais tempo do que determina a lei. Consta nos autos que uma da vítimas da quadrilha, o motorista do micro-ônibus, José Alexandre, declarou fazer transporte alternativo Rio Largo – Maceió – Rio Largo e que o veículo fora assaltado por seis pessoas – 03 mulheres e 03 homens – quando um dos homens rendeu o cobrador, anunciou o assalto enquanto as três mulheres e o outro homem colhia o dinheiro,bolsa, telefone celular e objetos dos passageiros, roubando do cobrador R$ 500 e o aparelho celular.
"As custódias cautelares foram mantidas com amparo no fundamento da garantia da ordem pública, sobretudo em razão da gravidade concreta dos fatos em análise” disse, fundamentando sua decisão, o desembargador-relator do processo, José Carlos Malta Marques, que completou afirmando que “a ordem pública restou abalada, tratando-se de crime grave, extraindo-se das supostas atitudes dos pacientes sua personalidade extremamente perigosa, voltada à atividade ilícita, motivo pelo qual deve ser mantida a prisão”.
A decisão unânime foi tomada durante sessão da Câmara Criminal do TJ/AL desta quarta-feira (27). Participaram do julgamentos os desembargadores Otávio Leão Praxedes, Orlando Monteiro Cavalcanti Manso e Edivaldo Bandeira Rios.
