Alagoanos caem no golpe do emprego falso

Golpistas têm se aproveitado da necessidade de muitos brasileiros de conseguir emprego para roubar dinheiro e se apropriar da sua documentação.

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O golpe do emprego dos sonhos tem feito vítimas em todas as partes do país. Golpistas têm se aproveitado da necessidade de muitos brasileiros de conseguir um trabalho com boa remuneração e carteira assinada para roubar dinheiro e se apropriar da sua documentação, provavelmente para cometer novos crimes de estelionato.

Segundo informações de internautas que procuraram a reportagem do Alagoas24horas, em Maceió, um homem que se identificou como Paulo Henrique Saraiva Cavalcante, publicou anúncios em um jornal e um site de RH, recrutando candidatos para trabalhar em um frigorífico chamado El Dourado, que estaria sendo instalado em um galpão, na Rua Zeferino Rodrigo, no bairro de Jaraguá.

Ainda segundo a denúncia, o golpista alugou um quitinete na mesma rua onde o suposto frigorífico estaria sendo instalado para entrevistar os candidatos. Paulo Henrique solicitava cópia de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, carteira profissional e cobrava um valor para que os candidatos participassem de um curso de secretariado.

A estudante Fabiana Souto contou ao Alagoas24Horas que foi entrevistada no dia 15 de abril. A jovem saiu do local com a expectativa de preencher a vaga ofertada. O novo encontro com Paulo Henrique estava marcado para os dias 28 e 29 de abril, quando seriam anunciados os nomes dos candidatos aprovados. No entanto, na quinta-feira, 21, o golpista havia desaparecido. Não atendeu as ligações, nem tampouco foi encontrado no endereço.

“Eu fui até o quitinete e descobri através do proprietário do local que Paulo Henrique havia entregue o imóvel. O proprietário me informou que outras garotas haviam passado por lá e eu entrei em contato com elas para tomar as providências necessárias. Fizemos um Boletim de Ocorrência na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica”, contou a estudante.

A jovem conta ainda que procurou a agência de Recursos Humanos para saber se havia informações sobre Paulo Henrique, mas o proprietário informou que as ofertas de emprego chegam por e-mail, os contratantes não são conhecidos, ou seja, qualquer pessoa pode anunciar uma oferta de emprego, seja ela falsa ou não.

Fabiana afirma que mais de 20 pessoas podem ter caído no mesmo golpe.

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