Senador Benedito de Lira (PP)
Os líderes militares e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izac Jackson, se reuniram, na manhã desta sexta-feira, 14, no Clube dos Subtenentes e Sargentos, situado no bairro do Trapiche da Barra, com o senador Benedito de Lira (PP-AL) para discutir as questões acerca do desaquartelamento, como também com relação ao apoio que o senador irá prestar aos servidores públicos estaduais.
O intuito principal da reunião foi à discussão sobre o posicionamento do secretário de Defesa Social, Dário César, o Comandante Geral da PM, o coronel Luciano Silva e o governador Teotonio Vilela Filho que puniu alguns líderes militares, entre eles: o major PM Fragoso e o cabo PM Simas, que foram indiciados por suposto crime militar.
“Entrei pela porta da frente na Polícia Militar e quero sair pela porta da frente”, disse o major PM Wellington Fragoso, com relação às punições que ele vem sofrendo e sua ida forçada para a reserva. Ele complementou que o apoio do senador será de grande valia para mediar com o Governo às negociações da classe.
Segundo o sargento PM Teobaldo de Almeida, o Dário César tá fazendo o caminho contrário como pacificador. “Antes do movimento ser realizado, tentamos de várias formas uma negociação com o Governo e isso não ocorreu. Depois de toda pressão, podemos ser punidos”, afirmou.
As entidades militares pediram o apoio ao Benedito de Lira para que o canal seja reaberto a fim de retomar as negociações sobre as correções salariais, como também acerca das punições dos militares que aderiram ao movimento.
Para Benedito de Lira, que hoje terá uma conversa com os secretários de Defesa Social e Gestão Pública e irá almoçar com o governador, a pretensão é de mediar e expor a atual situação vivida pelos servidores públicos estaduais.
Ele pretende dar uma resposta ainda hoje, às 15h, aos líderes para que seja repassado à categoria durante a Assembleia Geral, na Praça Deodoro, no Centro de Maceió.
