Líderes sindicais protestam após prisão de oficial da PM

Capitão teria sido preso após defender lista para o comando da PM.

Jonathas Maresia/CadaMInuto/CortesiaProtesto em apoio a capitão ocorreu no quartel da PM/AL

Protesto em apoio a capitão ocorreu no quartel da PM/AL

Na manhã desta quinta-feira (02), representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de movimentos estudantis e de diversos sindicatos fizeram uma manifestação em frente ao Quartel-Geral da Polícia Militar em protesto à determinação do comandante-geral, coronel Luciano Silva, que ordenou ontem, por telefone, a prisão do capitão Marcelo Ronaldson. O capitão foi preso após defender a criação de uma lista tríplice para a indicação do comando da PM.

Durante as manifestações, o presidente da CUT em Alagoas, Isaac Jackson, classificou como incoerente a decisão do coronel e informou que o desejo do capitão Ronaldson representa a vontade não só da PM, como do restante da sociedade.

Perguntado sobre a possibilidade de o incidente atrapalhar as negociações entre os servidores e o Governo, Isaac afirmou que são assuntos diferentes e que naquele momento a reivindicação era pela soltura do capitão. Isaac também negou que tivesse iniciado a depredação que ocorreu ontem durante manifestação dos servidores públicos. Ele afirma que um canal de TV local tem imagens que comprovam que quem atirou a primeira pedra foi um morador de rua e que, em seguida, dois homens encapuzados começaram a depredação.

O presidente do Sindpol, Carlos Jorge Costa, considerou a decisão arbitrária e enfatizou que independente das negociações com o Governo, a prioridade naquele momento era garantir que o capitão Marcelo Ronaldson fosse solto.

O major Wellington Fragoroso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), defendeu Ronaldson dizendo que o pronunciamento do capitão sobre a lista tríplice foi um ato de livre expressão e que o desejo dele é o mesmo das tropas de todo país. Fragoso disse ainda que a prisão do capitão só poderia ter sido decretada em flagrante de delito, que não foi o caso.

Os manifestantes permanecem em frente ao quartel-geral e aguardam audiência com o Procurador Militar e procurador de Justiça Carlos Alberto Alves de Melo, o mesmo que negociou a soltura do major Carlos Burity.

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