Protesto suspenso: Militares aceitam 7% de reajuste salarial

A negociação estará, em fim concluída, se o Governo aceitar acrescentar algumas exigências à proposta.

Alagoas 24 Horas/ArquivoPoliciais e bombeiros militares em assembleia geral

Policiais e bombeiros militares em assembleia geral

Depois de semanas de protestos com direito a quebra-quebra e prisões, os militares retrocederam e resolveram, em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 7, aceitar o reajuste salarial de 7% retroativo ao mês de maio, em única parcela proposto pelo Governo de Alagoas. A negociação estará, em fim concluída, se o Governo aceitar acrescentar algumas exigências à proposta.

Eles querem a retirada das punições e faltas dos servidores militares e civis, exceto para os participantes do quebra-quebra; uma reposição salarial com o ganho real da receita para o próximo ano, e uma mesa permanente para construção do Plano de Cargos e Carreiras.

"O Governo não colocou nada no papel ainda e só iremos fazer algo se for oficializado", afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, que participou da assembleia dos militares.

Os policiais e bombeiros aguardam o documento oficial até a próxima segunda-feira, 13. Caso não haja resposta do Governo, os militares retomam as mobilizações.

Sinteal

Os professores estaduais também realizaram uma assembleia geral nesta tarde e deliberaram que o Governo de Alagoas deverá enviar a proposta oficial no prazo de 48 horas. Enquanto isso, a categoria mantém a greve.

"Ainda não podemos decidir nada já que a proposta não chegou em nossas mãos. Queremos um documento oficial e assinado pelo Governo, pois já tivemos várias promessas e não foram cumpridas", disse Célia Capistrano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).

Os servidores da Educação participam de uma nova assembleia geral na sexta-feira, 10, às 9h, no Clube Fênix Alagoana, onde decidirão se aceitam a proposta do Governo.

O ato público marcado para amanhã (quarta-feira, 08), no Centro de Maceió foi suspenso. Os representantes de categorias alegam que a suspensão se deve à falta de tempo para organizar a mobilização por conta das assembleias isoladas das categorias.

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