Julgamento de capitão é adiado pela segunda vez

a justificativa para adiamento do júri foi a ausência da assistente de acusação do Ministério Público (MP), que não compareceu por problemas de saúde.

O julgamento do capitão da Polícia Militar, Eduardo Alex dos Santos, marcado para acontecer na tarde desta segunda-feira, 13, no Foro Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, foi adiado pela segunda vez. O capitão será julgado pelo assassinato do estudante universitário Johnny Wilter Silva Pino, 20, durante uma blitz no dia 25 de maio de 2008, no Conjunto Santos Dumont.

O primeiro adiamento ocorreu na terça-feira (7), por solicitação da defesa e por problemas estruturais no Fórum, que apresentava falhas na central de refrigeração. Hoje, no entanto, a justificativa para adiamento do júri foi a ausência da assistente de acusação do Ministério Público (MP), que não compareceu por problemas de saúde.

Para familiares e amigos do estudante universitário que estão há dois anos aguardando o julgamento do capitão resta esperar um pouco mais. Johnny Wilter foi morto com um tiro de submetralhadora 9mm na nunca.

O capitão Eduardo Alex dos Santos chegou a Fórum escoltado por policiais militares, mas acabou retornando ao presídio militar, por determinação do juiz Maurício Breda.

A justificativa apresentada pelo PM em depoimento é que teria ouvido dois disparos de arma de fogo e que os jovens Johnny Wilter e o amigo, identificado como Marcus Brandão, teriam furado o bloqueio policial. No entanto, o delegado que presidiu o inquérito, Waldor Coimbra Lou, silicitou à época exames residuográficos de Johnny e Marcus Brandão, mas o laudo negou a existência de pólvora. Também não foi encontrada nenhuma arma em posse dos jovens.

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