Anulada desapropriação do Alagoinha; sócios definem destino

Priscylla Régia/Alagoas24horasAlagoas Iate Clube passa por processo de destruição

Alagoas Iate Clube passa por processo de destruição

Os conselheiros do Alagoas Iate Clube, o Alagoinha, devem decidir nesta quarta-feira, dia 13, o destino do clube náutico, considerado um dos principais cartões-postais da orla de Maceió. A definição deve ocorrer após o juiz Manoel Cavalcante de Lima Neto, da 18ª Vara da Fazenda Pública Estadual, decidir pela anulação do processo de desapropriação do imóvel, que está instalado em uma plataforma marinha entre as praias de Jatiúca e Ponta Verde.

O imóvel, que está sob a responsabilidade do Estado desde 2009, deveria ter se tornado um Centro de Gastronomia, sob a administração do Sistema Fecomércio, o que nunca ocorreu devido aos empecilhos burocráticos e orçamentários. Em contato com a assessoria de comunicação do sistema, a reportagem do Alagoas24Horas foi informada que o novo centro gastronômico (restaurante-escola) deverá ser implantado em uma área da Avenida Thomaz Espíndola e não mais no Alagoinha.

Já os conselheiros do Alagoinhas afirmaram, em resposta ao juiz Manoel Cavalcante, não possuírem recursos para recuperar o clube, que durante 48 anos foi palco dos principais eventos sociais, náuticos, competições e reuniões sociais da capital alagoana. Em fevereiro de 2006, por decisão do 5º Tribunal Regional Federal, uma área de 4 mil m² foi demolida.

Imbróglio jurídico à parte, o Alagoinha enfrentou nos últimos dois anos um processo acelerado de degradação, passando a ser utilizado por moradores de rua, além de ter se tornado ponto de tráfico de entorpecentes, provocando preocupação entre moradores e comerciantes da região. O local já foi palco, inclusive, de assassinatos.

Em junho desse ano, o Alagoas24Horas foi convidado pelo comodoro Paulo Nunes Costa, que se mostrava desolado com a situação de abandono do clube.

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