Casa tombada como Patrimônio Nacional desaba em Marechal

Pablo de Luca/Marechal DeodoroDefesa Civil municipal realizou vistoria no imóvel

Defesa Civil municipal realizou vistoria no imóvel

Por sorte ninguém ficou ferido gravemente no desabamento de uma casa tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional na cidade de Marechal Deodoro. A estrutura do telhado da casa desabou, assim como algumas paredes, na noite de ontem, dia 3.

Treze pessoas, sendo oito delas crianças, moravam na localidade e no momento do acidente quatro adultos estavam dentro da casa.

Toda a estrutura do telhado da residência desabou. Além disso, várias paredes dos cômodos também vieram ao chão. Apenas a fachada da casa ficou intacta após o acidente.

Uma senhora de 76 anos chegou a ser encaminhada para uma unidade de saúde, devido ao susto com o desabamento e pequenas escoriações, mas – segundo familiares – passa bem.

Segundo Francisco de Assis, morador da residência, a família sabia do risco de desabamento, uma vez que tinha percebido que algumas paredes da casa estavam com rachaduras. Ele informou que chegou a procurar alguns órgãos competentes, mas nada teria sido feito para reverter a situação.

A casa é uma dos 800 imóveis da cidade tombados como Patrimônio Histórico Nacional e qualquer reforma deve ser autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Equipes da Defesa Civil do município estiveram na manhã desta quinta-feira, 4, no local do acidente. Segundo a assessoria da Prefeitura de Marechal, partes da casa que ainda ameaçam desabar serão demolidas ainda hoje e um relatório será encaminhado para o Iphan.

Ainda segundo a Prefeitura, a casa é de propriedade do Estado e estava ocupada pela família há 25 anos. Os moradores estão alojados na casa de parentes e estão sendo atendidos, por determinação do prefeito Cristiano Matheus, pelos órgãos do município.

O coordenador da Defesa Civil do município, coronel Jadir Ferreira, informou, através da assessoria, que o órgão nunca foi acionado para avaliação do imóvel. Ele completou ainda que se tivesse sido acionado, um engenheiro teria visitado o imóvel e emitido um laudo técnico, podendo interditar o espaço.

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