PM acusado de provocar morte da esposa tem prisão decretada

Para a polícia, o crime foi premeditado pelo próprio marido.

Arquivo PessoalA professora Claudenice Pimentel 40 anos morreu carbonizada, o marido é o principal suspeito

A professora Claudenice Pimentel 40 anos morreu carbonizada, o marido é o principal suspeito

Foi decretada a prisão do cabo PM José Cabral do Nascimento lotado no 3º Batalhão tido como principal suspeito de ter ateado fogo na residência onde morava a professora Claudenice Oliveira Pimentel, fato registrado há uma semana na Rua Manoel Leal no bairro Cacimbas em Arapiraca.

De acordo com o irmão da professora, Carlos José Oliveira Pimentel o militar que está internado na Unidade de Emergência do Agreste, e que já teve a prisão decretada, por ser apontado como o principal suspeito. “Mesmo internado ele está com vigilância permanente e uma viatura da PM está de prontidão no hospital. A PM está lá para que ele não fuja, mas também para que amigos da professora não o espanquem, já que todos estão revoltados”, explicou o irmão da professora e cunhado do suposto criminoso.

São evidentes as provas de acordo com as investigações da Policia Civil cujo inquérito policial é presidido pelo delegado Robério de Lima Ataíde titular da 54 e 55º Distrito Policial a morte da professora pode ter sido premeditada pelo próprio marido, o cabo da Polícia Militar, José Cabral do Nascimento. Em nome da família, Carlos José de Oliveira Pimentel revelou que o cunhado é “violento” e “já havia ameaçado de morte” sua irmã semanas antes do fato acontecer.

De acordo com ele, a princípio apenas os vizinhos suspeitaram que o incêndio havia sido criminoso. No entanto, depois que as roupas da filha de Claudenice a adolescente Keroly Oliveira Pimentel de 15 anos, foram encontradas encharcadas com gasolina, os familiares passaram a acreditar na versão de crime premeditado. Isso porque, segundo o irmão da professora, ela havia acionado a Polícia Militar (PM) uma semana antes de sua morte, já que o marido ameaçava assassiná-la.

“Na semana anterior ao incêndio, minha mãe me ligou informando que ele estava ameaçando a Claudenice. Corri até a casa deles e, ao chegar no local, me deparei com uma viatura do 3º Batalhão”, relembrou José de Oliveira Pimentel, ao frisar que o cunhado costumava persegui-la.

Esganadura

José de Oliveira disse que outro fato aumenta a suspeita de que o incêndio tenha sido praticado pelo cunhado, já que a filha da professora também apresentava sinais de esganadura. “Além de terem encontrado gasolina na roupa e no seu liquido estomacal, os médicos afirmam que ela possuía sinais de esganadura no pescoço, como se alguém tivesse tentado estrangular a adolescente, que é filha da professora e enteada do militar,” revelou

Entenda o caso

A professora Claudenice Pimentel 40 anos morreu carbonizada, depois que sua residência foi incendiada no último dia 03 deste mês de agosto. Durante o incêndio, que foi controlado pelo Grupamento do Corpo de Bombeiros de Arapiraca, seu esposo e a filha ficaram feridos e foram internados na Unidade de Emergência Doutor. Daniel Houly de Almeida em Arapiraca. A adolescente já recebeu alta e se encontra em local seguro em Maceió por medida de segurança.

No mesmo dia do incêndio, a Polícia Civil já suspeitava que o incêndio havia sido criminoso e que o marido da professora poderia ter sido o autor. De acordo com investigações preliminares, o crime teria sido praticado por desavenças entre casal que estava se separando, mas apenas o inquérito policial irá comprovar esta versão.

Fonte: Oops/Roberto Gonçalves

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