Assassinato de PM repercute na ALE e no TJ

Parlamentar solicita que o Coronel Gilmar Batinga, Comandante do Policiamento da Capital, seja ouvido na Casa de Tavares Bastos a respeito do crime e das condições de trabalho dos policiais militares.

O assassinato do subtenente da Polícia Militar José Roque Carlos, 49 anos, na noite de ontem (15) na Escola Superior de Magistratura (Esmal), repercutiu na tarde desta terça-feira, 16, nos Poderes Legislativo e Judiciário de Alagoas.

Em entrevista à imprensa, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho adiantou que, segundo as primeiras informações apuradas pela polícia, o crime teve a participação de menores, que teriam matado para roubar a arma do policial.

O presidente do TJ/AL também criticou a falta de preparo dos policiais militares do Estado e disse que, em razão desse despreparo, chegou a trocar, mais de uma vez, os militares cedidos para a segurança da Escola de Magistratura.

Conselho de Segurança

Já na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), quem repercutiu o homicídio foi o deputado Jeferson Morais (DEM). O parlamentar usou a tribuna para solicitar que o Coronel Gilmar Batinga, Comandante do Policiamento da Capital, fosse ouvido na Casa de Tavares Bastos a respeito do crime e das condições de trabalho dos policiais militares.

Depois que o deputado Judson Cabral (PT) prestou solidariedade ao prefeito comunitário do Benedito Bentes que, em entrevista à imprensa, denunciou que está ameaçado de morte em razão do trabalho desenvolvido no complexo habitacional, Morais também voltou a criticar a atuação do Conselho Estadual de Segurança.

O parlamentar lembrou que, no final do ano passado, o prefeito comunitário comunicou ao Conselho acerca das ameaças e denunciou à violência no Complexo, mas não obteve respostas. “Espero que a realidade mude com a chegada do advogado Paulo Brêda à presidência do Conselho”, finalizou Morais.

Fonte: Com Sessão Pública

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