Produção de algas marinhas no litoral norte vai beneficiar famílias

Algas produzem produtos farmacêuticos, industriais e alimentícios.

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Representantes da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq), por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Aquicultura, iniciaram nesta segunda-feira (22) a montagem do módulo experimental de algas, que deve se estender até quarta-feira (24). Esse projeto tem como parceiro o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS). O objetivo é confirmar a viabilidade do cultivo de algas em Ipioca – na comunidade Associação dos Maricultores Anjos do Mar (Amiam), onde vai ser instalado o módulo.

De acordo com o oceanólogo e superintendente de desenvolvimento da aquicultura da Sepaq, Ricardo Nono, aproximadamente 15 famílias de pescadores, marisqueiros e ostreicultores irão ser beneficiados com o projeto experimental de algas. “Desde julho especialistas do IABS vêm dando cursos para capacitar a comunidade Amiam na produção de alguns cosméticos e até gêneros alimentícios, como saladas”, informa o superintendente.

Para o secretário de Estado da Pesca e Aquicultura, Regis Cavalcante, elaborar projetos que ajudem a população, por meio de ações que gerem renda e emprego, sem sair do seu habitat natural, é uma das metas do governo.

Após a montagem do primeiro módulo experimental em Ipioca – que dispõe de aproximadamente duas cordas de 50 metros – a intenção é efetivar o projeto para que o cultivo de algas possa ser implantado em todo litoral norte do Estado, já que segundo o superintendente, Alagoas tem potencial para esse tipo de produção.

Algas marinhas em Alagoas

Responsável como produtora primária nos ecossistemas aquáticos, tendo fundamental papel ecológico, as algas também se apresentam como um potencial econômico. Segundo especialistas elas são consideradas a terceira geração dos biocomustíveis, além de terem aplicações em produtos farmacêuticos, cosméticos, alimentícios e até industriais.

Em Alagoas, principalmente no litoral norte, a principal espécie encontrada é a macroalga Gracilaria SP, que pode ser vista nas áreas mais rasas da plataforma, predominantemente na cor verde.

Fonte: Ascom/Sepaq

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