Atentado em escola: alvo de atirador presta depoimento

O delegado Egivaldo Lopes de Messias disse que possui elementos suficientes para concluir o inquérito.

Priscylla Régia/Alagoas24HorasEgivaldo Lopes - Delegado do 2º DP

Egivaldo Lopes – Delegado do 2º DP

O delegado Egivaldo Lopes de Messias, titular do 2º Distrito Policial, na Jatiúca colheu, nesta terça-feira, 23, o depoimento do menor conhecido como Fábio Neguinho, alvo do atirador da Escola Estadual Rosalvo Lôbo, Rafael Bulhões, vulgo Rafael da Mancha, que se encontra preso acusado de tentativa de homicídio.

Fábio Neguinho negou praticamente todas as afirmações de Rafael e contou sua versão para os fatos. O menor disse que os dois teriam se desentendido há cerca de três anos durante uma confusão entre as torcidas Mancha Azul e Comando Vermelho na saída de um estádio e desde então os dois estariam em conflito.

Neguinho negou que teria tentado assaltar Rafael, que estaria ronando sua casa e fazendo ameaças. O menor esteve detido durante dois anos na Unidade de Internação Masculina, e teve a liberdade concedida há apenas 20 dias.

Segundo o delegado, outro fator que pode ter influenciado a tentativa de homicídio, conforme o menor, era o relacionamento entre ele e uma amiga de Rafael, que não teve o nome revelado. A garota confirmou ao delegado que Rafael da Mancha tinha muita raiva de Fábio e já havia comentado que “se não fosse o relacionamento dos dois, já teria matado o adolescente”.

No dia do atentado, Neguindo disse que encontrou Rafael na Amélia Rosa, mas nega a perseguição. Ele contou que estava indo, na companhia de um amigo, até a Escola Rosalvo Lôbo, pegar seu histórico escolar.

Lopes preferiu não comentar qual das versões apresentadas seria a mais coerente. “É difícil saber qual a versão correta, a gente acaba se baseando naquela que tem mais sustentação. No entanto, o que nos interessa mesmo é que Rafael cometeu uma tentativa de homicídio, ou seja, teve a intenção de matar”, afirma o delegado.

Egivaldo Lopes disse ainda que, dependendo do estado de saúde do porteiro atingido, poderá colher seu depoimento. Caso contrário, deverá concluir o inquérito no prazo previsto.

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