Ex-deputado alega insanidade em acusação de assassinato

Estratégia veio à tona em maio e consta no processo que apura a morte do cabo da PM.

Acusado de matar o policial militar José Gonçalves da Silva Filho, o ex-deputado Francisco Tenório, ainda presidente do PMN em Alagoas, tentou alegar que sofria de insanidade mental. A estratégia veio à tona em maio e consta no processo que apura a morte do cabo da PM.

O chamado "incidente processual" foi instaurado em 3 de maio. E arquivado no dia 5.

Mas, alguns dias depois, a sétima vara criminal da capital anulou o pedido a defesa de Francisco Tenório. Ele vai a júri pela morte do PM. Confira:

"Autos nº: 0023119-73.2011.8.02.0001 Ação: Insanidade Mental do Acusado Tipo Completo da Parte Ativa Principal << Nenhuma informação disponível >>: Nome da Parte Ativa Principal << Nenhuma informação disponível >> Acusado: Deputado José Francisco Cerqueira Tenório CERTIDÃO CERTIFICO, para os devidos fins, que em fiel cumprimento ao despacho de fls. 2943 dos autos em epígrafe, passo a dar baixa definitiva nos referidos autos, a fim de que o mesmo corra em apenso, como anexo aos autos principais de nº 0001177-39.1998.8.02.0001. Eu, Emilia Raquel Almeida Cavalcanti, o digitei. O referido é verdade. Maceió, 05 de maio de 2011. Emilia Raquel Almeida Cavalcanti Escrivã(o) Judicial"

Francisco Tenório está preso desde fevereiro – dias após ter perdido a imunidade parlamentar – pelo assassinato do cabo Gonçalves. Tenório responde também – desde quarta-feira – pelas mortes Cícero Sales Belém e Alfredo Raposo Tenório, mortos em novembro de 2005 na avenida Durval de Góes Monteiro, a poucos metros do Aldebaran, onde morava o então parlamentar.

Os dois foram mortos como "queima de arquivo", segundo o Judiciário.

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