Caso Giovanna: juiz decreta prisão preventiva de Mirella Granconato

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Mirella é apontada pelo MP como autora intelectual do crime

Com base no princípio da ordem pública, o juiz da 8ª Vara Criminal da Capital, João Dirceu Soares Moraes, decretou nesta sexta-feira, dia 26, a prisão preventiva da principal suspeita na morte da estudante Giovanna Tenório – ocorrido no dia 2 de julho -, Mirella Granconato, 20 anos. O marido dela, Antônio Bandeira, e o também suspeito de ter participado do crime, Luiz Alberto deverão ser liberados do presídio neste sábado.

De acordo com o advogado de Granconato, Raimundo Palmeira, o decreto de prisão preventiva é visto como absurdo, pois não há elementos novos que comprovem a participação de Mirella no crime.

O decreto de prisão atende ao pedido do Ministério Público Estadual, através do promotor do Alfredo Gaspar de Mendonça, que entende que Mirella Granconatto é a autora intelectual do crime que envolve o sequestro seguido de morte da universitária.

“Os únicos elementos que ligam Mirella ao crime são as mensagens com tom de ameaça enviados para o celular de Giovanna no ano passado. Não há elementos novos. O juiz se baseou na ordem pública e no clamor que o crime promoveu para decretar a prisão”, destacou o advogado.

O advogado afirmou que deverá entrar amanhã com novo pedido de habeas corpus para Mirella. “Estamos tendo acesso ao despacho do juiz e vamos entrar com pedido de habeas corpus durante o plantão judiciário neste sábado. Vamos questionar o decreto de prisão preventiva uma vez que, por lei, este tipo de prisão requer mais requisitos e não é o caso. Não há elemento novo. A Mirella é ré primária, com residência fixa e preenche todos os requisitos para prisão domiciliar”, enfatizou Palmeira.

Já Antônio de Pádua Bandeira Amorim, 21 anos, e o caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino da Silva deverão deixar a prisão neste sábado, dia 27, uma vez que expira o prazo de prisão temporária. Eles ficarão em liberdade vigiada, monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

O promotor chegou a pedir a prisão preventiva do caminhoneiro, acusado de ser o autor material do crime, mas não foi acatado pelo magistrado.

Caso

A estudante Giovanna Tenório foi encontrada morta no final da tarde do dia 6 de junho, nas imediações da Fazenda Urucum, entre Rio Largo e Messias. Ela estava desaparecida desde o dia 2, após sair da faculdade para se encontrar com um amigo.

Segundo laudo do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, a estudante sofreu asfixia mecânica por estrangulamento, conforme conclusão do médico-legista Luciano César Ataíde. O corpo da estudante foi encontrado envolto em um lençol, com uma corda de naylon no pescoço.

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