Paralisação PSF: médicos realizam assembleia nesta terça-feira

Conforme haviam anunciado na última semana, médicos de 101 municípios alagoanos – à exceção de Maceió – ligados ao Programa de Saúde da Família (PSF) cruzaram os braços nesta segunda-feira, dia 3, exigindo a implantação do piso salarial nacional (de R$ 18.376,44) com carga horária de 40 horas. De acordo com o Sinmed, apenas Maceió não terá a paralisação por ter implantado o Plano de Cargos e Carreira.

De acordo com levantamentos do Sindicato dos Médicos (Sinmed), a paralisação é maciça, inclusive com a categoria sendo chamada pelas prefeituras para negociação. “Amanhã realizaremos assembleia para saber o andamento do movimento”, explicou o presidente do Sinmed, Wellington Galvão. A assembleia acontece a partir das 19h, no auditório da entidade.

Tanto na assembleia de Maceió como na de Arapiraca, realizadas antes do movimento paredista, além de reclamar dos baixos salários os médicos se queixaram da falta de condições éticas de trabalho na maioria dos municípios, onde a estrutura de atendimento das equipes é precária e compromete uma assistência adequada à população. Por isso, na pauta de reivindicações, além do pleito de reajuste salarial os médicos reivindicam melhoria das condições de trabalho.

A categoria também quer um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos exclusivo para os médicos em cada município, a exemplo do PCCV de Maceió, diz o sindicato. "A categoria está aberta à negociação, mas caso não haja acordo que assegure um salário compatível com as 40 horas semanais de trabalho os médicos pedirão demissão. Eles não teriam como compatibilizar essa carga horária com outro vínculo de trabalho, que servisse como complementação da renda. Atualmente, os baixos salários do PSF obrigam os médicos a complementarem seus rendimentos trabalhando como plantonistas em hospitais do interior e da capital", afirma.

Fonte: Repórter Alagoas

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