Jean Willys chegou a Maceió nesta sexta-feira (21)
O deputado federal e ex-BBB, Jean Willys (PT/BA), chegou a Maceió nesta sexta-feira (21), onde participa de um ciclo de palestras sobre os “novos rumos dos direitos fundamentais e sua incidência na sociedade”. Em entrevista coletiva à imprensa, o deputado falou sobre homofobia, ameaças de morte pelas redes sociais e até sobre uma discussão com tuiteiros alagoanos.
Willys destacou que sua palestra será focada no projeto conhecido como Pl 122 que tem por objetivo criminalizar a homofobia. O deputado destacou a importância de discutir o tema no Estado que ocupa o 2º lugar no ranking da violência contra homossexuais no Brasil, conforme levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).
Questionado sobre supostas ameaças de morte nas redes sociais, Willys enfatizou que as ameaças acontecem dentro e fora das redes sociais. Segundo o deputado existia uma comunidade, em uma das redes sociais, intitulada “como matar Jean Willys”, que fazia ameaças diretas com data, local e o plano para matá-lo.
O deputado conta que entrou em contato com a empresa Google solicitando a retirada da comunidade e após algumas negociações e abertura de inquérito, conseguiu se desvencilhar do problema. “Essas ameaças de morte são uma preocupação minha. São homofóbicos que querem impedir o trabalho sério de quem defende a causa dos homossexuais”, critica.
O deputado comentou sobre a conquista da união homoafetiva no Brasil e defende que cada vez mais a Justiça abra portas para a defesa de pessoas que se amam. “Duas pessoas se amam não podem sofrer. Esta é uma vitória da democracia”.
Outro ponto abordado durante a coletiva foi uma discussão entre o deputado e tuiteiros alagoanos, que rendeu uma série de discussões nas redes sociais. Há alguns dias o deputado teria postado em seu micro blog uma opinião contrária á Marcha da Corrupção. Após ter sua opinião questionada por uma tuiteira alagoana, o deputado teria se irritado e a atacado pessoalmente.
Willys confirmou a discussão e chamou as tuiteiras envolvidas na discussão de “proselistas”, que gostam de difamar as pessoas pelas redes sociais. “Eu disse pra elas que ao invés de se preocupar com minhas declarações elas deveriam se preocupar com o IDH do Estado”, disse.
