Saúde estabelece diretrizes para evitar falta de médicos em ambulatórios 24h

Ascom SesauAscom Sesau

Para assegurar atendimento integral aos usuários que procuram os serviços disponibilizados nos cinco Ambulatórios 24 horas de Maceió, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) estabeleceu diretrizes para serem cumpridas pelos médicos. Isso porque, segundo denúncia veiculada na imprensa, alguns profissionais estariam deixando de comparecer aos plantões para os quais são escalados, sem justificar a falta ou comunicar a ausência com antecedência, possibilitando que os diretores possam cobrir o desfalque.

As medidas, que passarão a vigorar nos próximos dias, foram anunciadas pelo superintendente de Atenção à Saúde, Sival Clemente, durante reunião realizada nesta terça-feira (25), na sede da Sesau. Durante o encontro, que contou com a presença dos diretores das unidades e do coordenador Setorial de Gestão de Pessoas, Robson Silva.

De acordo com Sival Clemente, uma equipe de supervisão irá percorrer diariamente os Ambulatórios para verificar a funcionalidade da unidade, a estrutura disponibilizada e o cumprimento das escalas. A partir de agora, as escalas de plantão extra serão liberadas, apenas, mediante a assinatura dos plantonistas, que se não comparecerem às unidades nos horários pré-estabelecidos, terão suas faltas descontadas e poderão responder a processos administrativos junto ao Conselho Regional de Medicina (Cremal), como já aconteceu com quatro médicos de um dos cinco ambulatórios.

“Não se concebe que um profissional tenha feito um concurso para cumprir determinada carga horária e deixe de comparecer ao seu posto de trabalho, deixando a população sem atendimento. Da mesma forma um médico contratado especialmente para plantões extras, deixe de comparecer a unidade, deixando uma lacuna na escala e pessoas sem atendimento, quando assumiram o compromisso de atendê-las e foram remuneradas para este fim”, afirmou Sival Clemente, ao informar que será realizado um diagnóstico das reais necessidades das unidades.

Processo de humanização – Ainda de acordo com o superintendente de Atenção à Saúde, é necessário realizar um processo de humanização nos Ambulatórios João Fireman, Noélia Lessa, Denilma Bulhões, Assis Chateaubriand e Fenelon Câmara. Isso porque, segundo Sival Clemente devem existir profissionais para acolher os usuários, encaminhá-los aos setores corretos ou para outras unidades.

“Independente do tipo de atendimento, deve haver acolhimento por parte dos profissionais para com os pacientes que procuram as unidades. Não se concebe que um vigilante ou policial o recepcione afirmando que não há médico, que ele não poderá ser atendido e que deve ser procurada outra unidade, antes mesmo de ser estabilizado, principalmente emocionalmente”, salientou Sival Clemente.

Fonte: Sesau

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