Panfletagem alerta população sobre Doença Falciforme

A doença é desconhecida pelos alagoanos e muitos morrem sem saber que são portadores.

Railton Teixeira/Alagoas24horasRailton Teixeira/Alagoas24horas

Em comemoração ao Dia Municipal da luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, instituído em Maceió em dezembro de 2009, uma panfletagem no Calçadão do Comércio, durante todo o dia desta quinta-feira (27), alertou a população sobre os sinais e sintomas da doença.

No estado existem cerca de 440 portadores da doença e segundo a Associação de Pessoas com Hemoglobinopatias de Alagoas (Aphal), esse número é bem maior. “Como o sistema é falho e a população não está nem é informada o número está abaixo da realidade”, destacou Sidney Santos, presidente da Aphal.

A doença que tem como sintoma AVC na infância, crises de dores, micro infartos no organismo e inchaço por todo o corpo, causando dano aos órgãos, é diagnosticado através do teste do pezinho e exame de sangue, conhecido como eletroforese de hemoglobina. Mas de acordo com a médica e vereadora por Maceió Fátima Santiago, autora da lei que institui o Dia Municipal de Luta pelos direitos, muitas pessoas vem a óbito por causa da doença.

“Muitos óbitos são diagnosticados erroneamente. São vítimas da Doença Falciforme e não sabem. Isso se dá por causa da falta de instrução”, frisou Santiago, destacando que em dezembro do ano passado foi aprovada a lei 6.137, que visa fomentar e estimular o debate sobre a doença nas escolas da rede municipal de ensino.

Tratamento da doença

Os portadores da Doença Falciforme recebem um tratamento e são acompanhados pelo Hemoal e dependendo da avaliação médica, o paciente pode ser tratado em casa. De acordo com Sidney Santos, o tratamento é eficaz, mas é lento e requer empenho dos pacientes.

“A doença não tem cura, apenas tratamento. Pedimos para a população buscar orientações médicas a respeito dos casos e sintomas que envolvam a doença. Pedimos também para a população doar sangue, pois é através do sangue que realizamos o nosso tratamento”, concluiu Sidney Santos.

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