Palmeira: direção de Hospital desiste de mudanças

Patrícia Machado/AscomOs profissionais resolveram esperar até a segunda-feira

Os profissionais resolveram esperar até a segunda-feira

A direção médica do Hospital Regional Santa Rita e Maternidade Santa Olímpia, da cidade de Palmeira dos Índios, desistiu de manter as mudanças na jornada de trabalho dos profissionais, anunciadas na última sexta-feira (28). Após uma manifestação – a primeira na história do hospital –, que levou a porta da unidade a maioria dos trabalhadores e sensibilizou a população, o diretor médico, Pedro Gaia, anunciou que vai manter a escala que vem sendo praticada há mais de dez anos.

Gaia pediu um prazo até a segunda-feira (7), para negociar com a direção geral e com a coordenação de enfermagem o retorno dos trabalhadores que foram deslocados dos setores de origem. O médico reconheceu que os casos de assédio moral, praticados por membros da diretoria contra os trabalhadores, vêm prejudicando o rendimento dos profissionais e até mesmo o atendimento aos usuários e prometeu providencias. Até lá, ele solicitou que não houvesse deflagração de greve, pedido que foi acatado pela categoria.

Para o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal), Mário Jorge Filho, o movimento serviu não só para mobilizar os trabalhadores no sentido de reivindicar por seus direitos, mas para chamar a atenção de toda a população – já que a unidade de saúde é a única na região –, que precisa dos serviços do hospital, no sentido de expor a situação crítica ao qual são submetidos os profissionais.

“Estamos aqui mostrando não só aos palmeirenses, mas a toda população da região que usa os serviços do Hospital Regional, como é que são tratados os trabalhadores que prestam a assistência aos usuários. São dezenas de acusações que tratam de desrespeito e humilhações praticados pela coordenação de enfermagem e a gestão administrativa. Essa situação não pode continuar se repetindo. A unidade já está sendo investigada pela Procuradoria do Trabalho por assédio moral, além de estar respondendo por uma Ação Civil Pública, tudo isso por má ingerência”, declarou o representante dos trabalhadores.

Fonte: Patrícia Machado/Ascom

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