Secretários de Defesa se reúnem para discutir segurança nas divisas

Finalidade é combater o tráfico de drogas, armas e roubo de cargas.

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Secretários de Defesa se reúnem para discutir segurança nas divisas

A Secretaria de Defesa Social se reuniu na manha desta terça-feira (8) com representantes da pasta de outros estados nordestinos para a implementação de uma operação conjunta que visa combater o tráfico de entorpecentes, armas e interceptar cargas roubadas nas estradas que integram a Região Nordeste, com foco nas regiões fronteiriças.

Segundo o secretário de Defesa Social de Alagoas, Dário César, as reuniões deverão acontecer pelo menos uma vez por mês para combater as quadrilhas que agem dentro e fora de Alagoas. “As quadrilhas sempre existiram, mas uma vez que a violência cresceu e que os acessos aos limites do estado são fáceis, a polícia tem que se articular para combater estas ações,” ressaltou Dário.

Ainda de acordo com o secretário, esta aglutinação entre os estados deverá potencializar a troca de informações, o que tornará o combate eficaz não apenas no sentido físico, mas de forma acentuada e simultânea. Durante o encontro desta manhã, representantes de oito, dos noves estados nordestinos, participaram das discussões, exceto o Maranhão.

Para o secretário de Defesa Social do Rio Grande do Norte, Airton Ferraz, o crack que circula no país não é produzido no Nordeste e nem em outros estados brasileiros. Segundo Ferraz, o último encontro – ocorrido em Juazeiro/CE – foi proveitoso, mas o de hoje foi ainda mais salutar por contar com praticamente todos os estados nordestinos. Em Juazeiro, além de Alagoas, somente Bahia, Sergipe e Piauí participaram do encontro.

Além dos secretários estaduais, estiveram na reunião representantes da Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Deic, Força Nacional e Polícia Judiciária de Alagoas.

Maioridade penal

Questionado acerca da redução da maioridade penal, Dário César disse defender a discussao. “Não cabe a mim esta decisão. Eu não sou contra, nem a favor, apenas acredito que se aos 16 anos um adolescente tem discernimento para votar e escolher seus representantes ele também poderia ser responsabilizado igual a um adulto por seus crimes,” falou meio a contragosto o secretário.

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