Nova arma não-letal contra o crime

O DiaAgentes passaram por série de treinamentos e testaram o taser em manequins e em policiais com coletes

Agentes passaram por série de treinamentos e testaram o taser em manequins e em policiais com coletes

Desde sexta-feira, a Polícia Militar colocou nas ruas nova arma no combate à criminalidade. Trata-se de projeto-piloto, que está sendo testado em dois batalhões, para a utilização de 500 armamentos não-letais no policiamento. A ideia é usar novas ferramentas no patrulhamento para diminuir cada vez mais o uso de armas pesadas. Os testes começaram pelo 5º BPM (Praça da Harmonia) e pelo Batalhão de Polícia Turística (BPTur). As unidade passaram a utilizar, além dos fuzis e pistolas, o taser — arma que emite choque para imobilização de suspeitos.

É a primeira vez que um batalhão operacional utiliza este equipamento não-letal, antes só disponível para o grupamento de Controle de Distúrbios Civis do Batalhão de Choque. Os policiais passaram por série de treinamentos para conhecer as pistolas de choque e aprender como utilizá-las no dia a dia. Eles tiveram aulas teóricas e práticas, quando testaram o taser em manequins e em policiais com coletes.

“Há ocasiões específicas em que esse tipo de equipamento não pode ser usado. Os policiais foram capacitados para avaliar a necessidade de utilização. É um equipamento facilitador do trabalho e que visa à preservação da vida”, explicou o major Vitor Serra, que coordenou o treinamento. De acordo com o rendimento do trabalho, o projeto será ampliado a outros batalhões operacionais.

Como funciona a nova arma

O taser é uma arma de origem norte-americana, que emite descargas elétricas para imobilizar temporariamente uma pessoa. Assim que acionada, ela lança um dardo que se fixa à roupa ou ao corpo do alvo.

A nova arma emite ciclos de ondas que duram cerca de cinco segundos e provocam espasmos musculares. Tempo suficiente para o suposto criminoso cair ao chão e ser imobilizado pela polícia.

Quando a corrente é interrompida, os choques cessam. No entanto, podem ser feitos outros disparos de descargas elétricas pelos policiais enquanto o dardo não for removido.

Fonte: O Dia

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