Ceci Cunha: família dá início à vigília ‘Queremos Justiça!’

Alagoas24horasDezenas de pessoas acompanharam celebração na Catedral Metropolitana de Maceió

Dezenas de pessoas acompanharam celebração na Catedral Metropolitana de Maceió

Após treze anos da chacina da Gruta que vitimou a deputada federal Ceci Cunha, familiares e amigos realizaram na manhã desta sexta-feira (16) uma missa na Catedral Metropolitana de Maceió seguida de uma caminhada pelas ruas do Centro da cidade. A solenidade foi realizada em memória da deputada e para relembrar a sociedade do caso que chocou Alagoas; agora que se avizinha o tardio julgamento do caso.

O superintendente do PROCON em Alagoas, Rodrigo Cunha, e filho da deputada assassinada, falou, ao lado de sua irmã, Adriana Cunha, da dor sofrida com a perda dos pais e outros familiares na conhecida chacina da Gruta, ocorrida no dia 16 de dezembro de 1998.

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Também esteve presente a presidente do PSDB Mulher, Telma de Oliveira, que clamou por justiça. "Já mantivemos diálogo com a Igreja Católica para que, durante as missas, sejam feitas reflexões acerca do caso Ceci Cunha”, contou a deputada, acrescentando que na tarde de hoje serão feitas homenagens à deputada alagoana em Arapiraca.

“A deputada federal pelo Mato Grosso concedeu coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira, 15, na sede do PSDB em Maceió, onde falou sobre a mobilização que acontece em Alagoas, no Distrito Federal e em outros estados a partir de hoje, até o dia 16 de janeiro do próximo ano, quando os assassinos de Ceci Cunha serão julgados.

Segundo Rodrigo Cunha, a vigília que tem como tema “Queremos Justiça” é o início de uma “contagem regressiva” até a data do julgamento, para chamar a atenção de todos para o combate à impunidade e ao crime de pistolagem.

Chacina da Gruta

Ceci Cunha foi brutalmente executada, juntamente com marido, Juvenal Cunha da Silva, e outros dois familiares dela em 16 de dezembro de 1998, na casa de uma irmã, no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, pouco depois de ter sido diplomada deputada federal.

O ex-deputado federal Talvane Albuquerque é acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, que teria motivação política, já que, com a morte de Ceci, ele assumiria sua vaga na Câmara Federal.

Além de Talvane, são réus no processo Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva.

Eles são acusados de formação de quadrilha e de quatro homicídios qualificados contra Ceci Cunha, Juvenal Cunha da Silva, marido de Ceci, Iran Carlos Maranhão Pureza e Ítala Neyde Maranhão Pureza.

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