Militares reivindicam qualificação profissional e fixação de carga horária

Ascom ASSMALSargento Teobaldo de Almeida

Sargento Teobaldo de Almeida

Em reunião com Chefe do Gabinete civil, Álvaro Machado, os militares alagoanos apresentaram – esta semana – uma ampla pauta de reivindicações. A categoria pede melhores condições de trabalho, fixação da carga horária, correção dos quinquênios e qualificação profissional.

Participaram do encontro, uma comissão formada por alunos do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO), o presidente e o vice-presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida e subtenente Genivaldo Pereira.

Durante o encontro, eles expuseram as necessidades dos militares e como prioridades pediram a fixação da carga horária de 36 horas semanais, qualificação dos 2º sargentos por meio de Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), reestruturação e abertura de concurso para o Hospital da Polícia Militar, Quadro de Oficiais para PM e Corpo de Bombeiros, Projeto de Lei que reduza a carga horária do CHO e carreira única para militares estaduais com interstício mínimo e máximo para promoção.

"A reunião foi produtiva. Entregamos a pauta de reivindicação e estamos confiantes que o Secretário Álvaro Machado irá nos apoiar nesta luta. Ele demonstra ser um homem digno e preocupado com a qualificação e motivação dos militares estaduais, visando principalmente à melhoria da segurança pública de nosso estado”, disse sargento Teobaldo de Almeida.

Lei de Promoções

No mês passado, a entidade encaminhou ao Chefe do Gabinete Civil uma proposta relativa à mudança na Lei de Promoções da PM e CB, que sugere alterações nos critérios de promoção dos primeiros sargentos e subtenentes. Hoje, a promoção obedece à seguinte sequência: três por merecimento e um por antiguidade. A proposta da entidade é que a promoção seja dois por merecimento e dois por antiguidade.

A sugestão foi enviada ao Comando Geral da PM para possível parecer e em seguida encaminhado ao Executivo. Porém, o Comando da PM deu parecer contrário a proposta. “O comandante não está sofrendo como os sargentos estão. Hoje existe uma grande quebrar da hierarquia e disciplina no elo das instituições militares em Alagoas. Conceder um parecer contrário a uma solicitação de correção de uma injustiça cometida pelo governo passado é na verdade ser contrário a valorização profissional da categoria”, comentou o sargento Teobaldo.

Para a categoria, a PM de Alagoas apresenta duas polícias – oficiais e praças e o interesse coletivo da instituição não é um bem para todos. Para piorar a situação dos sargentos, o deputado Jota Cavalcante apresentou, na última semana, uma emenda criando três vagas de oficiais superiores em detrimento de 30 praças. Isso prejudicou a ascensão de mais de 150 subtenentes e sargentos, que seriam promovidos em fevereiro de 2012.

Fonte: ASSMAL

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