Irmãs e esposas de militares custodiados no Baldomero se reúnem com Paulo Brêda

ACS/AL e setor jurídico apóiam a transferência dos militares para instituição militar.

AscomACS/AL e setor jurídico apóiam a transferência dos militares para instituição militar.

ACS/AL e setor jurídico apóiam a transferência dos militares para instituição militar.

Esposas e irmãs dos militares que estão sob custódia e foram transferidos para o Presídio Baldomero Cavalcanti na última segunda-feira (19), o vice-presidente da ACS/AL, cabo BM Rogers Tenório e o presidente da Assmal, sargento PM Teobaldo Almeida se reuniram na tarde desta sexta-feira (23) com o presidente do Conselho Estadual de Segurança, o advogado Paulo Brêda, para buscar apoio e alternativas de salvaguardar os militares.

Diversas reivindicações foram feitas pelas esposas, entre elas o pedido de transferência dos 18 militares que estão presos em uma ala vizinha a que ficam presos comuns. Segundo Léa Cunha, uma das esposas, os militares estão sendo ameaçados e não conseguem nem dormir a noite devido aos gritos dos presos comuns. “Eles falam que vão matar os militares. Esposos e irmãos sentem-se inseguros de estarem ali. Além disso, eles só se alimentaram após a chegada dos cozinheiros do Batalhão Militar ontem, durante a noite”, disse Cunha.

O vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados em Alagoas, cabo BM Rogers Tenório, afirmou que a luta é para que o presidente do Conseg, Paulo Brêda marque uma reunião extraordinária com o comandante-geral, o coronel PM Luciano Silva, pois a decisão de transferência dos presos militares que foi tomada não é judicial. “A decisão de interditar o presídio militar partiu do Conseg, porém o comando entendeu isso como decisão judicial para transferir os militares, mas não foi”.

Foi colocado durante a reunião que outro presídio militar será construído em 2012, mas por enquanto as esposas solicitam a transferência dos militares para um local seguro e sem riscos, e esperam a garantia por parte do Conselho. O presidente do Conseg, Paulo Brêda entrou em contato com o comandante-geral da PM para solicitar uma reunião com o intuito de buscar a transferência dos militares para uma instituição militar. “Até segunda-feira (26) irei me encontrar com o coronel PM Luciano Silva para conversarmos sobre um local para a transferência que seja mais adequado aos militares, onde ofereça maior segurança a eles. Por isso, peço que entendam que nada será tratado como ‘sangria desatada’. Iremos fazer tudo com responsabilidade e manteremos os militares seguros”, ressaltou Brêda.

“Paralelamente ao apoio do Paulo Brêda, já estamos entrando com um mandado de segurança em busca da correção do ato que contraria o estatuto da PM. Mas, ainda não temos sugestão de um local para a transferência dos militares”, pontuou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, sargento PM Teobaldo Almeida.

No dia dois de janeiro de 2012, Paulo Brêda terá uma reunião com o juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, a fim de conversar sobre a possibilidade de transferi-los para uma ala que fica próxima a administração do Presídio Baldomero Cavalcanti. “É melhor que eles fiquem em outro local do que na ala que estão hoje para maior segurança deles. Farei o possível para que eles sejam encaminhados a uma instituição militar, mas isso não depende somente de mim”, finalizou.

Fonte: Ascom

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