Dunga tem último grande teste antes da Copa

A Copa das Confederações, em junho deste ano, é mais um compromisso que a Seleção Brasileira terá sob o comando do técnico Dunga. E é também mais uma das dificuldades que o treinador, independentemente do momento, considera normal para o responsável por dirigir o principal selecionado de futebol do mundo. Mas a obrigação na África do Sul será maior: o Brasil defende o título da competição.

Constantemente pressionado e com o cargo sempre especulado para ter um novo dono, o treinador conheceu em novembro os adversários do Grupo B: Estados Unidos, Egito e nada menos que a estreante, mas campeã mundial Itália. A rival, aliás, poderá mostrar a sua força ao Brasil já no próximo dia 10 de fevereiro, em um amistoso disputado em Londres.

Na chave oposta, a seleção anfitriã e cabeça-de-chave estará acompanhada por Iraque, Nova Zelândia e a surpreendente Espanha, vencedora da Eurocopa de 2008. Mais do que a disputa em si, os sul-africanos têm como objetivo uma demonstração do que podem esperar para a Copa do Mundo, no ano seguinte.

Diante dessas circunstâncias, a Seleção encara mais um teste. Em 2008, em que teve fracos empates embalados por vaias e insultos, uma goleada por 6 a 2 sobre Portugal, no Gama, foi o último compromisso e a única vitória da equipe verde-amarela em casa no ano. Serviu para aliviar a barra de Dunga e do elenco, mas o efeito vale apenas até o próximo encontro.

É essencial que Dunga vença a Copa das Confederações. Um revés, como sempre, abala qualquer treinador no Brasil. Mas, a se comparar com a campanha em 2005, o atual comandante da equipe verde-amarela pode lembrar que, apesar do triunfo no "teste", a Copa do Mundo é totalmente diferente.

Há três anos, tendo como técnico Carlos Alberto Parreira e embalada pelo "quarteto mágico" Kaká, Ronaldinho, Robinho e Adriano, a Seleção foi imbatível e derrotou na final a Argentina, com sonoros 4 a 1, definindo o atual centroavante da Inter de Milão como o artilheiro do torneio, com cinco tentos.

Um ano depois, a Alemanha deixou de ser palco de alegria para o Brasil. Em meio a "festas" em pleno treinamento, com direito a sons de escola de samba, a Seleção virou vidro frágil para as críticas após ser eliminada para a França, em um gol de Henry, que aproveitou falha do sistema defensivo brasileiro.

Diante disso, Dunga tem um teste cujo título, alguns podem dizer, significa nada mais do que uma obrigação.

Do Portal Terra

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