O Ministério Público Estadual abriu um processo administrativo, nesta segunda-feira (19), para apurar a responsabilidade na comercialização de medicamentos em bares de Maceió.
A Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos da Saúde, do Idoso e do Deficiente (Prodsid) teve acesso a reportagem divulgada na impresa que mostrou a facilidade para aquisição de remédios, entre eles, anticoncepcionais como a “pílula do dia seguinte” – até mesmo por menores. Este tipo de venda é proibida por lei. Imediatamente, o MPE cobrou providências a Vigilância Sanitária Municipal.
De acordo com a promotora de Justiça Micheline Tenório, a situação beira ao absurdo, até porque bares não são estabelecimentos apropriados para venda de medicamentos, especialmente pela mistura deles com o álcool.
“Só agora tomamos conhecimento dessa situação e já iniciamos os primeiros procedimentos para acabar com este tipo de iniciativa”, disse. A promotora assegurou que outras informações também serão apuradas na abertura do procedimento. “É preciso saber quem está repassando essa medicação aos bares e punir os responsáveis”, adiantou.