Agentes apreendem sete celulares no Baldomero Cavalcanti

Ascom Polícia Civil/ArquivoCelulares e drogas foram apreendidos

Celulares e drogas foram apreendidos

Um dia após a visita de familiares dos reeducandos no Presídio Baldomero Cavalcanti, agentes do Grupamento de Operações Internas (GOI) e agentes penitenciários realizaram uma revista de rotina no módulo II da unidade prisional e localizaram sete aparelhos celulares, além de maconha e crack, cuja quantidade não foi especificada. Os celulares estavam escondidos em várias celas.

De acordo com informações da assessoria da Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp), dois reeducandos assumiram a propriedade dos celulares e das drogas. Os reeducandos foram identificados como Antonio Carlos dos Santos e Paulo Caetano dos Santos, que estão sendo encaminhados para a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), onde serão autuados por tráfico.

Apesar da confissão dos reeducandos, a Intendência deverá instaurar inquérito para apurar a quem – de fato – pertencem os aparelhos, uma vez que momentos após a apreensão um dos celulares tocou e o interlocutor teria pedido para falar com Flávio Soares da Silva, de 30 anos, o Flávio Ceguinho, apontado pela Polícia Civil como um dos traficantes mais atuantes na região do Vergel do Lago.

Flávio Ceguinho foi preso em janeiro deste ano, juntamente com mais 12 pessoas, durante uma operação da Polícia Civil. Segundo a PC, Ceguinho pretendia resgatar sete reeducandos do sistema prisional. Com os acusados foram apreendidos três revólveres, duas pistolas, duas espingardas calibre 12, uma metralhadora 9mm, um rifle 44, alicate, munições e uma quantia em dinheiro não divulgada, além de uma caminhote L-200, dois veículos Pólo, um Fiat Uno Mille e duas motocicletas.

Ainda de acordo com a assessoria da Intendência, atualmente o Presídio Baldomero Cavalcanti está com 551 presos sub judice, quando sua capacidade é para 348 reeducandos. Também deverá ser instaurado procedimento administrativo para apurar como os celulares entraram na unidade prisional.

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