Rodoviários ameaçam paralisar sistema de transportes de Maceió

Vanessa Alencar/Alagoas24horasVanessa Alencar/Alagoas24horas

Os rodoviários filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL) decidiram não paralisar o sistema de transporte coletivo, mas provocaram um verdadeiro caos no trânsito do Centro de Maceió, na tarde desta terça-feira, 3.

Uma das principais ruas do Centro, a Rua do Comércio, foi bloqueada pela categoria e outras como a Rua Augusta, antiga Rua das Árvores, tiveram o trânsito parcialmente bloqueado. Bastou pouco mais de uma hora de protesto para haver congestionamento e muita reclamação, por parte de motoristas e usuários de ônibus.

Segundo o presidente do Sinttro, Écio Luiz, o objetivo do protesto é cobrar das autoridades competentes o esclarecimento acerca da morte do ex-secretário do Sinttro/AL, José Galvão, crime ocorrido há dois anos.

“Se em seis meses o crime não for elucidado vamos parar todo o sistema de transporte urbano da capital. O crime está sem solução há dois anos e o primeiro delegado que presidiu o inquérito, Egivaldo Lopes, afirmou que a polícia não tinha estrutura para trabalhar e que ele estava fazendo as investigações no próprio carro”, contou à reportagem do Alagoas24Horas.

O presidente do sindicato reclamou, ainda, da falta de abertura do Governo. Écio Luiz afirma que a categoria está tentando – sem sucesso – uma audiência com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), mas até o momento não houve retorno.

Mais de dez ônibus estão bloqueando nesta tarde as ruas e a expectativa dos rodoviários é que somente às 16h30 o trânsito seja liberado. Agentes da SMTT estão no local tentando organizar o fluxo de veículos na região.

Caso

José Galvão foi assassinato no dia 3 de março de 2007, quando trabalhava em uma mercearia de sua propriedade, no Conjunto Village Campestre II. O sindicalista foi executado com tiros de arma de fogo. Dois dos disparos atingiram a cabeça. Os familiares de Galvão descartaram a hipótese de assalto, pois não foi levado nenhum objeto da vítima, nem foi roubado o dinheiro da mercearia.

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