Armas apreendidas com acusados
A Polícia Civil de Alagoas está investigando uma quadrilha acusada de roubo de carros e motos em todo o Agreste alagoano, e que teria ramificações nos Estados de Sergipe e Bahia. Quatro integrantes do grupo foram presos numa operação conjunta das polícias Civil e Militar em Arapiraca. Um deles confessou ter sido responsável pela morte do taxista Gilvan dos Santos, 43 anos, ocorrida no dia 13 deste mês.
As investigações sobre as atividades da quadrilha já vinham sendo realizadas há mais de duas semanas e foram agilizadas a partir do roubo de duas motos no final da semana passada. No sábado, policiais localizaram uma das motos na casa de Ilson Santos Fernandes, 25 anos, no bairro Boa Vista, que confessou ser integrante da gangue ao prestar depoimento ao delegado Edno Aldo Ribeiro de Santana, titular dos 54º e 55º DPs em Arapiraca.
O delegado revela que as investigações prosseguiram e outros três suspeitos foram detidos: José Roberto Braga; Ribamar Pereira Almeida, o “Bi”; e Marcos André Ferreira dos Santos, vulgo “André”.
O grupo é acusado em assaltos de pelo menos cinco carros e dez motos, em Arapiraca. Com eles, foram apreendidos, também. quatro revólveres, uma espingarda calibre 28, grande quantidade de munições – de diversos calibres – e meio quilo de maconha.
Os policiais recuperam ainda uma moto CG azul, de placa MUN6425 (placa de outra moto roubada); um carro Fiat Uno cor prata, placa MVD7584, e um carro Chevrolett Meriva cor prata, placa MUS6956, que foram encontrados em poder do bando.
O delegado Edno Aldo informou que irá continuar as investigações para tentar recuperar outros veículos roubados, e que já conhece a localização de alguns deles. Uma das pistas indica que parte dos carros e motos roubadas estaria na cidade sergipana de Tobias Barreto. O grupo também teria ramificações no Estado da Bahia.
“Temos certeza que vamos contar com o apoio do diretor do DPJA1 e DPJA2, Maurício Henrique, e do delegado-geral Marcílio Barenco, para desmantelar toda quadrilha”, disse o delegado Edno Aldo.
Existe a suspeita de que o grupo criminoso teria a participação de pelo menos mais de dez integrantes.
