Cerca de 600 militares realizam passeata no Centro

Priscylla Régia/Alagoas24HorasPriscylla Régia/Alagoas24Horas

Mais uma vez, o Governo do Estado não apresentou uma contraproposta relativa a equiparação salarial dos militares. Para pedir o cumprimento da lei de nº 6.823, cerca de 600 policiais e bombeiros militares realizaram, na tarde desta sexta-feira, 27, uma passeata pelo Centro de Maceió.

O ato público foi decidido durante uma assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira, 27, em frente ao Quartel Geral da PM. Os manifestantes seguiram por diversas ruas do Centro em destino a sede da Secretaria da Fazenda.

Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major Welligton Fragoso, os números apresentados pelo Estado durante a coletiva de imprensa nesta manhã fogem da realidade.

"A coletiva do governador Teotonio Vilela aconteceu como uma forma de reprimir os funcionários públicos na reivindicação dos seus direitos. Todos sabem que a segurança pública é o carro-chefe do Estado e que, sem os policiais e os bombeiros nas ruas, a sociedade ficará desamparada e Alagoas ficará um caos. Realizamos um movimento ordeiro e disciplinado para cobrar nossos direitos", afirmou.

Em reunião realizada também na manhã de hoje, o secretário de Segurança Pública Paulo Rubim garantiu aos militares que na próxima quarta-feira, 01 de abril, o Governo, por meio do secretário de Gestão Pública, Guilherme Lima, secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado e secretário da Fazenda, Maurício Toledo, irá apresentar os números financeiros do Estado para que a proposta então se concretize.

"Não estamos pedindo aumento salarial e sim que a lei, assinada pelo Governador Teotonio Vilela, seja cumprida. Sabemos que a arrecadação do Estado teve um acréscimo em 2009. Estamos pedindo o retroativo de 7% e o pagamento das datas bases dos últimos três anos, o que já tinha sido garantido", disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.

Os militares voltam a se reunir em frente ao quartel geral da PM, no dia 15 de abril. Nesta data, a categoria pretende radicalizar e decidir se haverá aquartelamento ou não.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos