Os médicos do funcionalismo público de Maceió decidiram por unanimidade, durante a assembleia geral paralisar das atividades. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, além de reajuste salarial.
A partir da próxima segunda-feira, (4), após cumprir todos os tramites legais – incluindo o prazo de 72 horas de aviso prévio após a decisão – a greve estará oficializada em todo município. A greve é geral, e teve adesão dos médicos dos ambulatórios e do Programa de Saúde da Família (PSF).
A assembleia contou com a participação de grande parte do funcionalismo, e foram discutidas as novas exigências, pois Maceió é a capital do nordeste que paga os piores salários para os membros do PSF.
Principais reivindicações
Os médicos dos ambulatórios lutam por um reajuste salarial de 100%, índice inferior à defasagem acumulada ao longo de vários anos sem aumento. Já os médicos do Programa de Saúde da Família exigem salário-base de R$ 5 mil, e a gratificação que foi reduzida para 42% volte ao patamar de 100%.
A greve dos médicos do serviço público do município só foi decretada após uma série de negociações frustradas entre o Secretário de Saúde, Francisco Lins, e membros da diretoria do Sinmed. As várias propostas foram ofertadas e nenhuma foi aceita pelo secretariado da prefeitura municipal de Maceió, que sempre recuou e se mostrou irredutível as exigências da classe.
