Brasil tem 14 casos suspeitos de gripe suína

O número de casos suspeitos de gripe suína no Brasil dobrou de ontem (1°) para hoje (2), passando de sete para 14, segundo balanço divulgado há pouco pelo Ministério da Saúde.

Seis casos são no estado de São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais, e um no Espírito Santo. Segundo o ministério, 37 casos estão sendo monitorados, em 14 estados. Trina e oito foram descartados por critérios clínicos e epidemiológicos ou laboratoriais.

Os sintomas que podem indicar casos suspeitos da doença são febre alta de maneira repentina e tosse, podendo estar acompanhadas de dores de cabeça, dores musculares e nas articulações e dificuldade respiratória.

Além disso, os sintomas devem ter aparecido até dez dias depois de o paciente ter estado em países que reportam casos da doença ou em contato com pessoas classificadas como casos suspeitos.

Até agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou 615 casos da doença em 15 países. No México, país com mais registros da gripe suína, já são 397 casos confirmados, com 16 mortes. Nos Estados Unidos, há 141 casos comprovados e uma morte.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos suspeitos decorre da intensificação da vigilância. O Gabinete de Emergências alterou a definição de casos suspeitos sob monitoramento.

Antes, para ser considerado um caso suspeito, além de apresentar os sintomas da doença o paciente precisava ser procedente de uma área afetada pelo vírus. Agora, basta ter vindo de um dos países afetados, independentemente da região.

“Nos Estados Unidos, 21 estados são considerados áreas afetadas, portanto, se um viajante procede desse país e apresenta os sintomas ele é considerado suspeito e são adotadas as medidas necessárias”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

Os critérios para os casos monitorados também foram alterados. Qualquer passageiro de viagem internacional que apresentar os sintomas da gripe suína passa a ser monitorado. Até ontem (1°), eram considerados em monitoramento aqueles que vinham de países afetados.

Fonte: Agência Brasil

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