Cresce o número de colisões com viaturas

AssessoriaPresidente da ASSMAL - Teobaldo de Almeida

Presidente da ASSMAL – Teobaldo de Almeida

As escalas excessivas da Polícia Militar estão ocasionando colisões com viaturas com frequência. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida informou que militares de alguns batalhões trabalham até 300 horas mensais.

Para tentar solucionar o caso, os líderes militares irão protocolar um documento na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) pedindo o apoio da Casa Tavares Bastos com relação ao fato e ainda o cumprimento da lei 6.823 por parte do Governo de Alagoas.

Neste ofício, os militares pedem ainda que o presidente da ALE, Fernando Toledo deixe a disposição das entidades de classe, as comissões de Administração, Segurança e Relações de Trabalho, comandada pelo deputado Sérgio Toledo (PMN) e a de Direitos Humanos, liderada pelo parlamentar Judson Cabral (PT), com o intuito de verificar junto ao Secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, comandantes da PM e Corpo de Bombeiros as escalas excessivas dos militares.

“Os militares trabalham mais do que deveriam e sem qualidade de serviço. A lei garante 160 horas mensais e os militares exercem quase o dobro de horas trabalhadas. Com isso, vem aumentando o número de colisões com viaturas devido o cansaço dos condutores. Os maiores problemas estão no BPTran, 1º, 4º, 5º e 8º batalhões. Há alguns anos, a PM era considerada a mais cidadã do Brasil, hoje em dia, tem tratado seus filhos como escravos”, afirmou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), Sargento Teobaldo de Almeida.

Na tarde de terça-feira, 05, o Movimento Unificado da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estiveram reunidos com os deputados estaduais Judson Cabral (PT), Rui Palmeira (PR), Jeferson Moraes (DEM), Paulão (PT) José Maria Tenório (PMN) e o presidente da casa Tavares Bastos Fernando Toledo (PSDB). Na ocasião, os parlamentares se mostraram solidários com as reivindicações da categoria. O presidente da ALE chegou a dizer que a casa era a porta para ouvir o povo e que não se frustraria em intermediar junto ao Estado melhorias na segurança pública.

“Informamos aos parlamentares que tínhamos apresentado uma proposta de 26% e que até o momento o Governo não apresentou sequer uma contraproposta. O Estado tem arrecadado 400 milhões e gasta 51 milhões com a folha. Analisando o impacto causado, seria concebível fornecer à equiparação salarial a categoria”, disse o presidente da ASSMAL.

O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (ASSOMAL), Major Welligton Fragoso analisou a Operação Solidária, que visou aumentar o estoque de sangue do Hemoal através da doação, como positiva dentro da expectativa. “Ocorreram cerca de 100 doações de sangue, mesmo com a repressão por parte do Comando Geral da PM em impedir que os militares fizessem parte do ato solidário em apoio à vida” finalizou.

Fonte: Assessoria

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