Advogado diz que Ação do MP contra Cláudia Brandão não faz sentido

Fábio Ferrário, advogado da conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas, Cláudia Brandão disse, em entrevista ao Alagoas24horas, que a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual nesta sexta-feira, 8, onde é pedido o afastamento da conselheira, parece mais um ‘capricho’ ou um preconceito pelo fato de ela ter sido deputada.

“Não há sentido no pedido no Ministério Público. A conselheira já demonstrou, em processo anterior tramitado na Justiça Federal, que preenche os requisitos para ocupar o cargo”, frisou Ferrário, acrescentando que a ação do MP é única na história de Alagoas e mais parece uma disposição caprichosa.

Com relação a alegação do MP de que Cláudia Brandão foi empossada no cargo sem possuir os notórios conhecimentos específicos, o advogado disse que os critérios de ‘notório saber jurídico’ não têm serventia para o cargo, uma vez que não se trata de prova de vestibular.

“Nunca se teve notícias que o MP tenha atacado o saber e conhecimento de quem quer que seja, em qualquer dos poderes. O MP está se baseando em falsas premissas para chegar a errôneas conclusões”, afirmou o advogado.

Ferrário disse que a partir do momento que a conselheira for citada, a defesa será apresentada. “Será uma defesa simples, pois a conselheira já provou possuir requisitos para o cargo, tanto que teve o processo avaliado em várias instâncias e foi nomeada pelo governador”, finalizou.

MP

Segundo a avaliação do MP, Cláudia Brandão assumiu irregularmente em julho do ano passado o cargo de conselheira do TC/AL. O pedido feito à Justiça é que a posse seja anulada e o afastamento imediato do TCE.

Um mês atrás, o procurador-geral Eduardo Tavares instaurou Inquéritos Civis Públicos para averiguar as denúncias contra três conselheiros, entre eles a ex-deputada, que na verdade se chama Maria Cleide Costa Beserra.

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