Dudu Holanda diz que reforma vai durar 60 dias

O presidente da Câmara Municipal de Maceió, Dudu Holanda, se manifestou – na manhã desta quarta-feira, dia 27, em entrevista a uma emissora de rádio local – sobre o suposto racha existente na Mesa Diretora da Casa de Mário Guimarães, por conta da contratação e posterior exoneração de cargos comissionados.

De acordo com Dudu Holanda, não existe racha entre os vereadores. O vereador salientou que são comuns os desentendimentos em uma casa com ideologias diferentes e com interesses políticos. Porém, o presidente afirmou que tudo foi sanado, sem maiores consequências.

Segundo Holanda, houve um corte no número de comissionados para garantir compromissos da Câmara Municipal de Maceió. Holanda falou ainda sobre as sessões que passam a ocorrer na terceira sede improvisada, desde que se iniciou a atual legislatura. O prédio-sede da Casa de Mário Guimarães está fechado desde outubro do ano passado, quando deveria ser iniciada uma reforma.

No entanto, os trabalhos no prédio ainda não começaram e – por conta disto – os vereadores passaram a ter uma “Câmara Municipal itinerante”, que já se reuniu em três locais diferentes para realização das sessões. Atualmente, as sessões ocorrem em uma faculdade particular no bairro de Cruz das Almas. A Câmara Municipal conseguiu um convênio com o Banco do Brasil que lhe concede R$ 300 mil para reforma do prédio sede do Poder Legislativo Municipal.

De acordo com Dudu Holanda, os vereadores esbarraram no trâmite burocrático. “Como é dinheiro público é preciso ter muito cuidado com ele, por isto foi feito com toda atenção. Ontem eu assinei os últimos papéis e a reforma será iniciada hoje”, colocou o presidente. Conforme Dudu Holanda, em 60 dias o prédio estará pronto para o retorno dos vereadores.

O prazo para que as sessões ocorram no auditório da faculdade particular é até o mês de agosto.

O presidente da Câmara Municipal salientou ainda que o Poder Legislativo não ficou com nenhum centavo do concurso público que seria realizado, mas foi cancelado pelo próprio Dudu Holanda. Os candidatos já haviam feito suas inscrições, mas o dinheiro ainda não foi devolvido. Dudu Holanda salientou que a devolução do dinheiro é de responsabilidade da empresa que realizaria a prova.

A Funcefet, organizadora do concurso, já informou por meio da sua assessoria que não possui mais os recursos e acusou a Câmara de Maceió de quebra de contrato. Holanda informou que já acionou a procuradoria da Casa para avaliar a situação, mas disse que não se sente responsável pela realização do concurso.

Quanto ao suposto desaparecimento de projeto de lei de autoria do vereador Ricardo Barbosa (Psol), que trata da licitação de empresas de transporte coletivo urbano, que teria ‘desaparecido’, segundo denúncia do próprio vereador, Holanda disse que está esperando apenas que Barbosa entregue uma cópia para que seja lido em plenário. "Não há nenhum tipo de obstrução".

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