Fiscais de tributos paralisam atividades dia 15

Sionelly Leite/Alagoas24horas/ArquivoPresidente do Sindfisco, Olga Miranda, coordenada atividades

Presidente do Sindfisco, Olga Miranda, coordenada atividades

Reunidos em assembleia geral extraordinária, mais de 100 fiscais de tributos decidiram pela formação de uma comissão mista, composta por integrantes do Sindifisco e da Administração a qual ficará responsável, dentro dos próximos 10 dias, pela elaboração de uma proposta que viabilize a realização dos pleitos da categoria.

Caso a secretária Fernanda Vilela não forme a comissão nem apresente tal proposta nos próximos 10 dias, a categoria dará início a uma paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 15 de junho. A diretoria do sindicato já encaminhou ofício comunicando a decisão da assembléia à secretária. O documento também foi enviado por meio eletrônico a toda categoria.

A assembleia também deliberou por uma moção de repúdio aos atos praticados pelo corregedor fazendário e pelo pedido de sua exoneração do cargo. O corregedor solicitou que fossem impetrados representação e mandado de segurança junto ao Ministério Público Estadual para apurar as denúncias que estão sendo veiculadas contra ele, sendo tal pedido acatado pela categoria.

De acordo com a presidente do Sindifisco-AL, Olga Miranda, a assembleia foi considerada uma das mais produtivas já realizadas. “Além das deliberações citadas, ainda foram aprovadas a contribuição extraordinária de 60% de um dia de trabalho para os filiados, a taxa para o perito que fará o cálculo do passivo do adicional noturno e a distribuição do CD do Fórum de Resgate da Competência do Fisco Alagoano para alguns órgãos públicos e Corregedorias de outros Estados”, observou.

A assembléia foi um divisor de águas da atual conjuntura do Fisco alagoano, lembrando o clima de insatisfação generalizado dos fiscais diante do modelo de gestão adotado pela administração fazendária. Essa insatisfação, aliás, foi um dos fatores que levaram a categoria a deliberar ainda pelo ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei do LR, que condiciona o reajuste da categoria ao incremento de metas de arrecadação tributária.

A ação já está sendo elaborada pelo escritório jurídico do sindicato, e tão logo esteja pronta será encaminhada à Fenafisco, a quem cabe a legitimação para propor esse tipo de ação junto ao Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Sindfisco/AL

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