Ex-prefeito vai a júri popular pela morte de Paulo Bandeira

Cinco anos após o brutal assassinato do professor Paulo Bandeira, em junho de 2003, o juiz da Comarca de Satuba, Sandro Augusto, decidiu nesta terça-feira, 9, que os seis réus do processo vão a júri popular.

Além do ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes – apontado como mandante do crime – vão à júri Marcelo José dos Santos, Nanci Pimentel, Maria José dos Santos, Geraldo Augusto Santos e Ananias Oliveira de Lima.

Segundo determinação do juiz, o ex-prefeito, Geraldo e Ananias devem permanecer presos. Da decisão, cabe recurso.

O crime

O corpo do professor Paulo Bandeira foi encontrado carbonizado em seu veículo no dia 4 de junho de 2003, na zona rural de Satuba, após denunciar desvio de dinheiro do Fundo Nacional de Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef), da Prefeitura de Satuba.

A morte de Paulo Bandeira provocou grande revolta na população de Satuba e Maceió, onde ele residia. O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Morais, acusado de ser o autor intelectual do assassinato.

Dos envolvidos no caso Paulo Bandeira, a doméstica Maria José dos Santos é acusada de indicar a localização do professor Paulo Bandeira para os seus assassinos. O envolvimento dela foi descoberto após a quebra do sigilo telefônico da sua residência.

Nanci Pimentel, ex–diretora da Escola Municipal Josefa da Silva, é acusada de fornecer o horário de trabalho da vítima para o chefe de gabinete do prefeito Adalberon de Moraes, Marcelo José dos Santos, indiciado como um dos autores da morte de Paulo Bandeira.

Os policiais militares Ananias Oliveira Lima e Geraldo Augusto Santos da Silva, são acusados de terem amarrado e queimado Paulo Bandeira vivo em seu carro nas terras da Fazenda Primavera, em Satuba.

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